Covid-19 Brasil — 01 de Janeiro de 2023 a 23 de aGOSTO de 2023
676.570
Casos Confirmados (Mundo/SEADE)
37.758,545
Casos Confirmados (Brasil)
500.000
Doses de Vacinas (Brasil)
705,170
Óbitos Acumulados (Brasil)
PACTO PELA VIDA E PELO BRASIL
O Website SIGA COVID-19, une-se ao manifesto da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), CNBB, OAB, Comissão Arns, ABC e ABI, requerendo a "união de toda a sociedade, solidariedade, disciplina e conduta ética e transparente do governo, tomando por base as orientações da ciência e dos organismos nacionais e internacionais de saúde pública no enfrentamento da pandemia de coronavírus no País. O documento da SBPC foi encaminhado aos presidentes dos três Poderes, 7 de abril de 2020, dia Mundial da Saúde: “A hora é grave e clama por liderança ética, arrojada, humanística, que ecoe um pacto firmado por toda a sociedade, como compromisso e bússola para a superação da crise atual”. Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte a postagem do Site SBPC.
Covid-19: Veja os Principais Sintomas do Coronavírus
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca.
Tosse Seca
(...) A maioria, mas nem todos os pacientes com Covid-19 têm TOSSE. Geralmente é SECA, embora uma proporção substancial de pacientes tenha produção de escarro, e normalmente persiste por mais de cinco dias. Menos da metade dos pacientes com Covid-19 tem falta de ar ou dificuldade em respirar 2 , mas se estiver presente tende a indicar acometimento mais grave, principalmente pneumonia. Portanto, é importante checar cuidadosamente os sintomas respiratórios, embora a maneira de realizar essa avaliação tenha evidências fracas e a opinião de especialistas seja dividida (Quadro 1). Se o paciente tiver asma, pergunte o uso atual das medicações de resgate e se houve aumento recentemente. Os sintomas sistêmicos incluem fadiga e dor muscular, embora muitos pacientes não os tenham!.” Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte o link a seguir:
(...) A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, DOR DE GARGANTA, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente.” Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte o link a seguir:
(...) Quais são as semelhanças entre os vírus que causam a COVID-19 e os que causam GRIPE? O novo coronavírus, que causa a COVID-19, e os vírus que causam gripe são semelhantes. Ambos causam doenças respiratórias, que podem ser assintomáticas ou leves, mas também podem evoluir para casos graves e morte. Além disso, ambos os vírus são transmitidos por meio de contato ou gotículas. Como resultado, as mesmas medidas de saúde pública, como higiene das mãos e boa etiqueta respiratória (cobrir boca com cotovelo flexionado ou lenço descartável ao espirrar e tossir), são ações importantes que todas as pessoas podem adotar para prevenir ambas as infecções.” Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte o link a seguir:
(...) Considera-se FEBRE aquela acima de 37,8°. Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação. Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada. Critérios técnicos para triagem clínica do coronavírus (SARS, MERS, SARS-CoV-2) nos candidatos à doação de órgãos e tecidos. (2) O período de incubação varia de dois a 14 dias, com média de cinco dias, e a maioria dos casos tem manifestação leve ou imperceptível. Uma infecção típica por COVID-19 inicia-se com tosse seca e febre baixa (38,1-39°C). Destaca-se que a febre foi o sintoma mais comum em 88,7%. Os dados de estudos preliminares indicam que de 20 a 40% de todos os indivíduos infectados podem ser assintomáticos e ressalta-se que estes podem transmitir o vírus (Kamps e Hoffmann, 2020).” Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte o link a seguir:
(...) DOR DE CABEÇA e alterações (diminuição ou perda) de olfato e paladar são alguns dos sintomas neurológicos mais relatados pelos pacientes com a covid-19. Nos casos mais graves da doença, também podem se juntar outros sintomas como confusão mental, sonolência, e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esses são alguns dados já levantados pela pesquisa clínica “Manifestações Neurológicas da Covid-19 em Pacientes Internados”, desenvolvida no Hospital das Clínicas da UFPE e em outros três do Recife. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Estudos anteriores em vários países indicam que a covid-19 pode estar ligada a um aumento na formação de coágulos em artérias, que trazem repercussão à saúde de órgãos como o cérebro, coração e pulmões. “O novo coronavírus pode provocar danos ao endotélio (camada celular que reveste o interior dos vasos) e parece aumentar o risco de Acidente Vascular Cerebral e de formar outras manifestações neurológicas graves”, explica Pedro Sampaio.” Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte o link a seguir:
(...) Alguns pacientes vêm apresentando quadros como diarreia, anorexia e VÔMITOS na fase inicial da doença. Existem algumas razões pelas quais o Covid 19 pode causar sintomas digestivos. Uma delas é o fato do SARS-CoV-2 ser similar ao SARS-CoV e invadir o organismo pelos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 causando lesão hepática pelo aumento da resposta da enzima no tecido hepático propriamente dito. Outra hipótese é o acometimento direto do tecido hepático pelo processo inflamatório sistêmico causado pelo vírus. A Covid-19 também pode atuar diretamente na flora intestinal, que é responsável pela regulação e maturação do sistema imunológico do organismo, além de possuir efeito antibacteriano. Além disso, temos o efeito “gut-lung axis” onde alterações na função e composição do sistema digestivo pode alterar o sistema respiratório, assim como vice versa, alterações na flora respiratória podem levar a alterações do sistema gastrointestinal pela imunorregulação entre ambos os sistemas. Isso pode explicar porque muitas vezes pacientes com Covid-19 e pneumonia podem ter sintomas digestivos.” Para obter informações detalhadas sobre o tema, consulte o link a seguir:
"Disseminar informações confiáveis é parte fundamental do combate à pandemia da COVID-19, principalmente em tempos em que variantes como a ômicron têm mostrado seu impacto." Hospital Albert Einstein
Esta página reúne as Perguntas e Respostas sobre o Coronavírus SARS-CoV-2 e a doença Covid-19
Histórico da pandemia de COVID-19
(...) Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.
Uma semana depois, em 7 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus. Os coronavírus estão por toda parte. Eles são a segunda principal causa de resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum.
Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados: HCoV-229E, HCoV-OC43, HCoV-NL63, HCoV-HKU1, SARS-COV (que causa síndrome respiratória aguda grave), MERS-COV (que causa síndrome respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, novo coronavírus (que no início foi temporariamente nomeado 2019-nCoV e, em 11 de fevereiro de 2020, recebeu o nome de SARS-CoV-2). Esse novo coronavírus é responsável por causar a doença COVID-19.
A OMS tem trabalhado com autoridades chinesas e especialistas globais desde o dia em que foi informada, para aprender mais sobre o vírus, como ele afeta as pessoas que estão doentes, como podem ser tratadas e o que os países podem fazer para responder.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem prestado apoio técnico aos países das Américas e recomendado manter o sistema de vigilância alerta, preparado para detectar, isolar e cuidar precocemente de pacientes infectados com o novo coronavírus."
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Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
(...) Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Essa decisão buscou aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus.. Essa decisão aprimora a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus.
A ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), “um evento extraordinário que pode constituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada e imediata”.
É a sexta vez na história que uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é declarada. As outras foram:
(1) 25 de abril de 2009: pandemia de H1N1
(2) 5 de maio de 2014: disseminação internacional de poliovírus
(3) 8 agosto de 2014: surto de Ebola na África Ocidental
(4) 1 de fevereiro de 2016: vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas
(5) 18 maio de 2018: surto de ebola na República Democrática do Congo
(6) A responsabilidade de se determinar se um evento constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional cabe ao diretor-geral da OMS e requer a convocação de um comitê de especialistas – chamado de Comitê de Emergências do RSI.
Esse comitê dá um parecer ao diretor-geral sobre as medidas recomendadas a serem promulgadas em caráter emergencial. Essas Recomendações Temporárias incluem medidas de saúde a serem implementadas pelo Estado Parte onde ocorre a ESPII – ou por outros Estados Partes conforme a situação – para prevenir ou reduzir a propagação mundial de doenças e evitar interferências desnecessárias no comércio e tráfego internacional.
Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O termo “pandemia” se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade. A designação reconhece que, no momento, existem surtos de COVID-19 em vários países e regiões do mundo. [Nota 1: Tradução das declarações feitas pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde no Brasil a título informativo, não se trata de tradução oficial]. [Nota 2: Este texto foi atualizado em 31 de janeiro de 2020].
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OMS declara emergência de saúde pública de importância internacional por surto de novo coronavírus
(...) 30 de janeiro de 2020 – A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quinta-feira (30), em Genebra, na Suíça, que o surto do novo coronavírus (2019-nCoV) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Atualmente, há casos em 19 países, com transmissão entre humanos na China, Alemanha, Japão, Vietnã e Estados Unidos da América.
“O principal motivo dessa declaração não diz respeito ao que está acontecendo na China, mas o que está acontecendo em outros países. Nossa maior preocupação é o potencial do vírus para se espalhar por países com sistemas de saúde mais fracos e mal preparados para lidar com ele”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ele também disse que não há razão para medidas que interfiram desnecessariamente em viagens e comércio internacional. “Apelamos a todos os países para que implementem decisões consistentes e baseadas em evidências. A OMS está pronta para orientar qualquer país que esteja considerando quais medidas tomar”.
O nível de risco permanece alto para as Américas. Segundo Jarbas Barbosa, vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS): “a declaração significa que o nível de alerta permanece muito alto. A Organização, em sua avaliação de riscos, já havia indicado que havia um risco muito alto para a China, para seus países vizinhos, e um risco alto para todos os países do mundo. O que muda agora é que, com esta declaração, mais recursos internacionais podem ser mobilizados para atuar na China, com o governo, para interromper a transmissão onde ela está ocorrendo”.
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(...) O Regulamento Sanitário Internacional (RSI) é um instrumento jurídico internacional vinculativo para 196 países em todo o mundo, que inclui todos os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Seu objetivo é ajudar a comunidade internacional a prevenir e responder a graves riscos de saúde pública que têm o potencial de atravessar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo.
O RSI, que entrou em vigor no dia 15 de junho de 2007, exige que os países notifiquem certos surtos de doenças e eventos de saúde pública à OMS. Com base na experiência única da OMS em vigilância global de doenças, alerta e resposta, o RSI define os direitos e obrigações dos países de relatar eventos de saúde pública e estabelecer vários procedimentos que a OMS deve seguir em seu trabalho para defender a segurança pública mundial.
Principais ações da OPAS/OMS:
(1) Apoia a implementação das recomendações da OPAS/OMS relativas ao Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), em consonância com as resoluções da Assembleia Mundial da Saúde;
(2) Apoia o país no fortalecimento da capacidade para enfrentar doenças emergentes e reemergentes no contexto do RSI 2005, assim como das redes de laboratórios de saúde pública;
(3) No Brasil Coopera com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde e parceiros, bem como com as secretarias estaduais e municipais da saúde, na detecção e análise de eventos que ocorram em território nacional, a fim de classificá-los como emergências nacionais ou internacionais e comunicar à OMS quando evidenciado o risco de disseminação para outros países;
(4) Mantém uma rede de comunicação e conhecimento entre os países do que pode configurar risco de saúde pública para a população das Américas e de outros continentes;
(6) Atua em parceria com a Anvisa na qualificação de capacidades humanas para abordagem do RSI, com ênfase nos que atuam nos pontos de entrada – portos, aeroportos e fronteiras terrestres;
No Brasil Atua em parceria com a SVS/MS no planejamento e execução dos planos operacionais de saúde para eventos de massa, ou seja, eventos definidos como atividades coletivas de natureza cultural, esportiva, comercial, religiosa, social ou política, por tempo predeterminado, com concentração ou fluxo excepcional de pessoas, de origem nacional ou internacional – segundo a Portaria MS nº 1.139, de 10 de junho de 2013;
(7) No Brasil Coopera na implementação nacional do Plano de Ação Global sobre a Resistência aos Antimicrobianos da OMS, em consonância com a resolução da Assembleia Mundial da Saúde;
(8) No Brasil Fomenta e fortalece o intercâmbio e a cooperação técnica nacional e internacional, especialmente no âmbito da cooperação sul-sul;
(9) Sistematiza, produz conhecimentos e dá visibilidade a experiências bem-sucedidas relativas ao Regulamento Sanitário Internacional.
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O que são os Regulamentos Sanitários Internacionais?
(...) O Regulamento Sanitário Internacional (2005), ou RSI (2005), representa um acordo jurídico internacional vinculativo envolvendo 196 países em todo o mundo, incluindo todos os Estados Membros da OMS. Seu objetivo é ajudar a comunidade internacional a prevenir e responder aos riscos agudos para a saúde pública que têm o potencial de cruzar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo. O propósito e escopo do RSI (2005) é prevenir, proteger contra, controlar e fornecer uma resposta de saúde pública à propagação internacional de doenças de formas que sejam proporcionais e restritas aos riscos de saúde pública, e que evitem interferência desnecessária com riscos internacionais tráfego e comércio. Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) O Comitê de Emergência é composto por especialistas internacionais que prestam assessoria técnica ao Diretor-Geral da OMS no contexto de uma "emergência de saúde pública de interesse internacional" (PHEIC). O Comitê fornece opiniões sobre:
(1) se o evento constitui uma emergência de saúde pública de interesse internacional (PHEIC);
(2) as Recomendações Temporárias que devem ser adotadas pelo país em situação de emergência de interesse internacional, ou por outros países, para prevenir ou reduzir a propagação internacional de doenças e evitar interferências desnecessárias no comércio e viagens internacionais; e
(3) a rescisão de um PHEIC. O Diretor-Geral toma a decisão final de uma PHEIC e Recomendações Temporárias para resolver a situação, com base no parecer do Comitê de Emergência, informações fornecidas pelos Estados Partes, especialistas científicos e uma avaliação de risco para a saúde humana, risco de disseminação internacional de doença e do risco de interferência com viagens internacionais.
De acordo com o RSI (2005), as Recomendações Temporárias expiram automaticamente três meses após sua emissão. Os Comitês de Emergência são, portanto, convocados pelo menos a cada 3 meses para revisar a situação epidemiológica atual e analisar se o evento continua a ser uma emergência de saúde pública de interesse internacional e se mudanças precisam ser feitas nas Recomendações Temporárias. Uma declaração da reunião do Comitê de Emergência é publicada no site da OMS após cada reunião do Comitê.
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O que é uma emergência de saúde pública de interesse internacional?
(...) Uma PHEIC é definida no RSI (2005) como, “um evento extraordinário que é determinado como constituindo um risco para a saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional da doença e que potencialmente requer uma resposta internacional coordenada”. Esta definição implica uma situação que é:
(1) sério, repentino, incomum ou inesperado;
(2) traz implicações para a saúde pública além da fronteira nacional do Estado afetado;
(3) e pode exigir uma ação internacional imediata.
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Quem são os membros de um Comitê de Emergência do RSI?
(...) Os coronavírus (CoV) são uma ampla família de vírus que podem causar uma variedade de condições, do resfriado comum a doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).
Os membros de um Comitê de Emergência do RSI são selecionados a partir da Lista de Especialistas do RSI, estabelecida pelo Diretor-Geral e, quando apropriado, de outros painéis consultivos de especialistas da OMS. A Lista de Especialistas do RSI é composta por especialistas internacionais em áreas como controle de doenças, virologia, desenvolvimento de vacinas ou epidemiologia de doenças infecciosas.
Os membros podem ser selecionados com base na experiência necessária para qualquer sessão em particular. Pelo menos 1 membro do Comitê de Emergência deve ser um especialista nomeado por um Estado Parte em cujo território o evento ocorre. Esses Estados Partes são convidados a apresentar seus pontos de vista ao Comitê de Emergência. O Diretor-Geral também pode nomear um ou mais técnicos para assessorar o Comitê, por sua própria iniciativa ou a pedido do Comitê.
Pessoas que não são membros da Lista de Especialistas do RSI nem de outros Painéis Consultivos de Especialistas da OMS podem ser indicadas como especialistas técnicos para assessorar o Comitê, mas não como membros do Comitê.
Os nomes dos membros e conselheiros de um Comitê de Emergência do RSI, seus cargos e qualquer outra informação que possa ser considerada um potencial conflito de interesses são publicados no site da OMS.
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Como são escolhidos os membros de um Comitê de Emergência do RSI?
(...) A seleção dos membros é baseada principalmente em sua capacidade técnica e experiência nas áreas de especialização relevantes. O Diretor-Geral visa garantir que os membros do Comitê de Emergência do RSI tenham a representação geográfica mais ampla possível e reflitam diversos conhecimentos, experiências práticas e abordagens. Alcançar o equilíbrio de gênero também é um objetivo desejável. Os membros dos painéis e comitês consultivos da OMS não recebem nenhuma remuneração da Organização.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Como as pessoas são nomeadas para os painéis consultivos de especialistas?
(...)
(1) Um membro de um painel consultivo de especialistas é um especialista nomeado pelo DG.
(2) Um painel consultivo de especialistas pode ser estabelecido pelo GD em qualquer área, conforme e quando exigido pelo desenvolvimento do programa da Organização.
(3) Qualquer pessoa que possua qualificações e / ou experiência relevante e útil para as atividades da Organização em um campo coberto por um painel consultivo de especialistas estabelecido pode ser considerada para nomeação
Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2 — Parte 01
PARTE 01 — (...) O conhecimento sobre a transmissão do vírus SARS-CoV-2 está em permanente evolução, à medida que novas evidências se acumulam. A COVID-19 é uma doença predominantemente respiratória e o espectro clínico pode variar de pessoas sem sintomas até doença respiratória aguda grave, sepse com disfunção de órgãos e morte. De acordo com as evidências disponíveis, o SARS-CoV-2 se transmite principalmente entre pessoas, quando uma pessoa infectada está em contato próximo com outra pessoa. A transmissibilidade do vírus depende da quantidade de vírus viável sendo excretado por uma pessoa, do tipo de contato com outras pessoas, do contexto e do tipo de medidas de PCI que estão sendo utilizadas. O vírus pode se espalhar pela boca ou nariz de uma pessoa infectada em pequenas partículas líquidas quando a pessoa tosse, espirra, canta, respira pesadamente ou fala. Essas partículas líquidas têm tamanhos diferentes, variando de ‘gotículas respiratórias’ maiores a 8216;aerossóis’ menores. O contato próximo (geralmente de menos de 1 metro) pode resultar na inalação ou inoculação do vírus pela boca, nariz ou olhos. Há evidências limitadas de transmissão por fômites (objetos ou materiais que podem estar contaminados com vírus viáveis, como utensílios e móveis. ou, em contextos de saúde, em um estetoscópio ou termômetro) no ambiente próximo à pessoa infectada. No entanto, a transmissão por fômites é considerada como um possível modo de transmissão para o SARS-CoV-2, considerando a verificação consistente de contaminação ambiental nas proximidades de pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 e o fato de que outros coronavírus e vírus respiratórios podem ser transmitidos dessa forma.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 03: “Uso de máscara no contexto da COVID-19 — Orientação provisória 1º de dezembro de 2020.” (...) Este documento (PDF), uma atualização da orientação publicada em 5 de junho de 2020, inclui novas evidências científicas relevantes para o uso de máscaras para reduzir a propagação do SARS-CoV-2, o vírus da COVID-19, e algumas considerações práticas. Importante observar, que você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2 — Parte 02
Parte 02 — (...) Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2. A transmissão por aerossóis pode ocorrer em situações específicas, nas quais são realizados procedimentos que geram aerossóis. A comunidade científica vem discutido se o vírus SARS-CoV-2 também pode ser propagado por aerossois mesmo na ausência de procedimentos com que geram aerossóis (PGAs) (18, 19). Alguns estudos que colheram amostras de ar em áreas clínicas sem realização de PGAs encontraram RNA viral, mas outros não. A presença de RNA viral não é o mesmo que a presença de vírus com replicação e infecção (viáveis), que poderia ser transmissível e capaz de produzir inóculo suficiente para iniciar infecção invasiva. Um número limitado de estudos isolou o SARS-CoV-2 viável a partir de amostras de ar na proximidade de pacientes de COVID-19. Fora das instalações médicas, além da transmissão por gotículas e fômites, a transmissão por aerossol pode ocorrer em ambientes e circunstâncias específicas, particularmente em ambientes fechados, lotados e com ventilação inadequada, onde pessoas infectadas passam longos períodos de tempo com outras pessoas. Estudos têm sugerido que esses locais podem incluir restaurantes, práticas de coral, aulas de ginástica, boates, escritórios e locais de culto.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 04: “Uso de máscara no contexto da COVID-19 — Orientação provisória 1º de dezembro de 2020.” (...) Este documento (PDF), uma atualização da orientação publicada em 5 de junho de 2020, inclui novas evidências científicas relevantes para o uso de máscaras para reduzir a propagação do SARS-CoV-2, o vírus da COVID-19, e algumas considerações práticas. Importante observar, que você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2 — Parte 03
Parte 03 — (...) Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2. A evidência atual sugere que as pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 podem transmitir o vírus, que estejam sintomáticas ou não. No entanto, os dados de estudos de excreção viral sugerem que os indivíduos infectados têm cargas virais mais altas imediatamente antes ou próximo ao momento em que desenvolvem os sintomas e durante os primeiros 5 a 7 dias de doença (12). Entre os pacientes sintomáticos, a duração da excreção viral infecciosa foi estimada em 8 dias a partir do início dos sintomas para pacientes com doença leve e mais tempo para pacientes gravemente enfermos.
O período de infecciosidade é mais curto do que a duração da excreção detectável de RNA, que pode durar várias semanas. O período de incubação para COVID-19, ou seja, o tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas, é, em média, de 5-6 dias, mas pode chegar a 14 dias. Pode ocorrer transmissão pré-sintomática – de pessoas que estão infectadas e excretando o vírus, mas que ainda não desenvolveram os sintomas. Dados disponíveis sugerem que algumas pessoas expostas ao vírus podem apresentar resultado positivo para SARS-CoV-2 em testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) 1-3 dias antes do aparecimento de sintomas. As pessoas que apresentam sintomas parecem ter altas cargas virais no dia, ou logo antes do dia de início dos sintomas, comparado a períodos posteriores durante a infecção.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 04: “Uso de máscara no contexto da COVID-19 — Orientação provisória 1º de dezembro de 2020.” (...) Este documento (PDF), uma atualização da orientação publicada em 5 de junho de 2020, inclui novas evidências científicas relevantes para o uso de máscaras para reduzir a propagação do SARS-CoV-2, o vírus da COVID-19, e algumas considerações práticas. Importante observar, que você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2 — Conclusão
Conclusão (...) Evidências científicas: Transmissão do vírus SARS-CoV- 2. Pode ocorrer transmissão assintomática – transmissão a partir de pessoas infectadas com SARS-CoV-2 que nunca desenvolveram sintomas. Uma revisão sistemática de 79 estudos descobriu que 20% (17 a 25%) das pessoas permaneceram assintomáticas durante o curso da infecção. Outra revisão sistemática, que incluiu 13 estudos com baixo risco de viés, estimou que 17% dos casos permanecem assintomáticos (14% a 20%) (30). Vírus viáveis foram isolados de amostras de indivíduos pré-sintomáticos e assintomáticos, sugerindo que pessoas que não apresentam sintomas podem ser capazes de transmitir o vírus. Estudos sugerem que indivíduos assintomáticos são menos propensos a transmitir o vírus que os que desenvolvem sintomas. Uma revisão sistemática concluiu que indivíduos assintomáticos são responsáveis por transmitir menos infecções do que casos sintomáticos e pré-sintomáticos. Uma meta-análise estimou que há um risco relativo 42% menor de transmissão assintomática em comparação à transmissão sintomática.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 04: “Uso de máscara no contexto da COVID-19 — Orientação provisória 1º de dezembro de 2020.” (...) Este documento (PDF), uma atualização da orientação publicada em 5 de junho de 2020, inclui novas evidências científicas relevantes para o uso de máscaras para reduzir a propagação do SARS-CoV-2, o vírus da COVID-19, e algumas considerações práticas. Importante observar, que você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Os coronavírus (CoV) são uma ampla família de vírus que podem causar uma variedade de condições, do resfriado comum a doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV). O novo coronavírus (nCoV) é uma nova cepa de coronavírus que havia sido previamente identificada em humanos. Conhecido como 2019-nCoV ou COVID-19, ele só foi detectado após a notificação de um surto em Wuhan, China, em dezembro de 2019. Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
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(...) A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
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Como o vírus responsável pela COVID-19 se espalha?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde: (...) As evidências disponíveis atualmente apontam que o vírus causador da COVID-19 pode se espalhar por meio do contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou próximo (na faixa de um metro) com pessoas infectadas através de secreções como saliva e secreções respiratórias ou de suas gotículas respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou canta. As pessoas que estão em contato próximo (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem pegar a COVID-19 quando essas gotículas infecciosas entrarem na sua boca, nariz ou olhos. Para evitar o contato com essas gotículas, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas, lavar as mãos com frequência e cobrir a boca com um lenço de papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir. Quando o distanciamento físico (a um metro ou mais de distância) não é possível, o uso de uma máscara de tecido também é uma medida importante para proteger os outros.
Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por longos períodos. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas com COVID-19 em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus causador da COVID-19. Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se elas não estiverem usando o equipamento de proteção individual adequado. Visitantes não devem ser permitidos em áreas onde esses procedimentos médicos estão sendo realizados. Houve relatos de surtos de COVID-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes, boates, locais de culto ou ambientes de trabalho onde as pessoas podem estar gritando, conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão por aerossóis – especialmente em locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras pessoas – não pode ser descartada. No entanto, investigações detalhadas desses clusters sugerem que a transmissão por gotículas e fômites também poderia explicar a transmissão humano a humano dentro desses clusters. Mais estudos são necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado para a transmissão da COVID-19.
Site/Fonte de pesquisa: https://www.paho.org/pt/covid19
Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo (PDF) e salvá-lo em seu computador.
Transmissão do SARS-CoV-2: implicações para as precauções de prevenção de infecção. Resumo científico.
(...) Este resumo científico apresenta uma visão geral dos modos de transmissão do SARS-CoV-2, o que se sabe sobre quando as pessoas infectadas transmitem o vírus e as implicações para as precauções de prevenção e controle de infecções dentro e fora das unidades de saúde. O presente resumo científico não é uma revisão sistemática, ele reflete a consolidação de revisões rápidas de publicações em periódicos com revisão por pares e artigos sem revisão por pares em servidores de preprint, realizadas pela OMS e parceiros. Os achados de preprints devem ser interpretados com cautela na ausência de uma revisão por pares. Além disso, este resumo considera diversas discussões via teleconferência com o Painel Consultivo ad hoc de Especialistas do Programa de Emergências em Saúde da OMS para Preparação, Prontidão e Resposta em PCI à COVID-19, com o Grupo ad hoc de Elaboração de Orientações de PCI para COVID-19 (COVID-19 IPC GDG), e também a revisão de especialistas externos com experiência técnica relevante. O objetivo geral do Plano Estratégico de Preparação e Resposta para a COVID-19 (1) é controlar a COVID-19 suprimindo a transmissão do vírus e prevenindo a doença e a mortalidade associada. As evidências atuais sugerem que o SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, é disseminado predominantemente de pessoa a pessoa. O entendimento de como, quando e em que tipo de ambientes o SARS-CoV-2 se dissemina é fundamental para a elaboração de medidas efetivas de saúde pública e de prevenção e controle de infecções para romper as cadeias de transmissão.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, “Transmissão do SARS-CoV-2: implicações para as precauções de prevenção de infecção. Resumo científico. 9 de julho de 2020” (...) Este resumo científico apresenta uma visão geral dos modos de transmissão do SARS-CoV-2, o que se sabe sobre quando as pessoas infectadas transmitem o vírus e as implicações para as precauções de prevenção e controle de infecções dentro e fora das unidades de saúde. Importante observar, que você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Quais são os sintomas de alguém infectado com COVID-19?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Pessoas de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade de respirar/falta de ar, dor/pressão no peito ou perda da fala ou movimento devem procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, é recomendável ligar primeiro para a(o) médica(o) ou serviço de saúde, para que a(o) paciente possa ser encaminhada(o) para a clínica certa.
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Quanto tempo leva após a exposição à COVID-19 para desenvolver sintomas?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) O tempo entre a exposição à COVID-19 e o momento em que os sintomas começam (período de incubação) é geralmente de cinco a seis dias, mas pode variar de 1 a 14 dias.
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O que devo fazer se tiver sintomas de COVID-19 e quando devo procurar atendimento médico?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Se você tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre leve, geralmente não há necessidade de procurar atendimento médico. Você pode optar por ficar em casa, fazer autoisolamento (conforme as orientações das autoridades nacionais) e monitorar seus sintomas. No entanto, se você mora em uma área com malária ou dengue, é importante não ignorar os sintomas da febre. Procure ajuda médica. Ao comparecer ao serviço de saúde, use uma máscara se possível, mantenha pelo menos 1 metro de distância de outras pessoas e não toque nas superfícies com as mãos. Se for uma criança que estiver doente, ajude-a a seguir esta orientação. Procure atendimento médico imediato se tiver dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito. Se possível, ligue para o seu médico com antecedência, para que ele possa direcioná-lo para o centro de saúde certo.
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Quem está em risco de desenvolver quadros graves da doença?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Idosos e pessoas com doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares (por exemplo, hipertensão, doença cardíaca e derrame), doenças respiratórias e renais crônicas, diabetes e câncer têm um risco mais alto de desenvolver quadros graves da COVID-19.
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Se tenho ASMA, o que preciso saber sobre a COVID-19?
(...) (1) A COVID-19 É MAIS GRAVE EM PESSOAS COM ASMA? Pessoas com asma moderada ou grave têm maior probabilidade de apresentar uma doença grave por coronavírus, pois esse vírus afeta os pulmões. (2) SE TENHO ASMA, O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR CONTRAIR A COVID-19? Lave as mãos com frequência e sempre evite tocar o rosto. • Fique longe de pessoas que você sabe que estão doentes. • Peça a seus familiares e amigos que estão doentes, ou que possam estar doentes, para não te visitarem. • Sempre fique a, no mínimo, 2 metros de distância de qualquer pessoa quando estiver fora de casa. • Minimize as idas ou, se possível, evite totalmente ir a locais onde haja muitas pessoas, incluindo lojas, supermercados e farmácias. Quando possível, peça a um amigo ou parente que esteja saudável para comprar o que você precisa. • Se você tiver que sair de casa para ir a algum lugar onde haja muitas pessoas, use máscara de proteção. As máscaras de fabricação caseira são adequadas. (3) COMO POSSO ME PREPARAR E ORIENTAR MINHA FAMÍLIA DURANTE ESSA PANDEMIA? É fundamental planejar as necessidades básicas, como alimentos, água e medicamentos. • Verifique se tem a quantidade suficiente de todos os seus medicamentos para, pelo menos, 90 dias. • Procure ter um suprimento adequado de alimentos saudáveis. • Mantenha-se fisicamente ativo todos os dias. • Tenha produtos de limpeza em sua casa (como sabão, desinfetantes e álcool gel para higienizar as mãos). • Mantenha a asma sob controle. Se tiver algum plano de ação para a asma, coloque em prática. O mais importante é tomar regularmente os medicamentos ou usar o inalador (bombinha) enquanto estiver se sentindo bem, para evitar uma crise de asma. • Evite os fatores que desencadeiam seus episódios de asma, como fumaça de cigarro, animais domésticos ou outros animais, mofo ou poluição. • Verifique se está usando corretamente seu inalador para asma, no link: https: // www.cdc.gov/ asthma/inhaler_ video / default.htm.
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Os portadores de câncer, o que preciso saber sobre a COVID-19? — Parte 01
Câncer — Parte 01 — (...) A COVID-19 É MAIS GRAVE EM PESSOAS COM CÂNCER? • Pessoas com câncer têm um risco maior de contrair a COVID-19. Além disso, têm maior probabilidade de ter uma doença grave e, infelizmente, morrem com mais frequência de COVID-19. (2) SE TENHO CÂNCER, O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR CONTRAIR A COVID-19? • Lave as mãos com frequência e sempre evite tocar o rosto. • Fique longe de pessoas que você sabe que estão doentes. • Peça aos seus familiares e amigos que estão doentes, ou que possam estar doentes, para não te visitarem. • Sempre fique a, no mínimo, 2 metros de distância de qualquer pessoa quando estiver fora de casa. • Minimize as idas ou, se possível, evite totalmente ir a locais onde haja muitas pessoas, incluindo lojas, supermercados e farmácias. Quando possível, peça a um amigo ou parente que esteja saudável para comprar o que você precisa. • Se tiver que sair de casa para ir a algum lugar onde haja muitas pessoas, use máscara de proteção. As máscaras de fabricação caseira são adequadas. (3) COMO POSSO ME PREPARAR E ORIENTAR MINHA FAMÍLIA DURANTE ESSA PANDEMIA? • É fundamental planejar as necessidades básicas, como alimentos, água e medicamentos. • Verifique se tem a quantidade suficiente de todos seus medicamentos para, pelo menos, 90 dias. • Procure ter um suprimento adequado de alimentos saudáveis. • Mantenha-se fisicamente ativo todos os dias. • Tenha produtos de limpeza em sua casa (como sabão, desinfetantes e álcool gel para higienizar as mãos). • Mantenha o número de telefone de seu médico à mão, em algum lugar onde você e seus familiares possam encontrá-lo facilmente. Também pode ser útil ter à mão o número de telefone da farmácia, dos especialistas e do seu plano de seguro saúde. (4) O QUE DEVO FAZER SE ME SENTIR MAL? • Ligue para seu médico imediatamente. Lembre-se que, devido ao câncer, é possível que sua sensação de mal-estar não se deva ao coronavírus, mas a outras causas. • Meça sua temperatura. O aparecimento de febre em pessoas com câncer pode ser grave. • Não tenha medo de procurar atendimento se não estiver se sentindo bem. A maioria dos hospitais e clínicas organizou mecanismos para proteger as pessoas as pessoas que procuram atendimento por outros motivos, contra a infecção pelo coronavírus. É importante procurar ajuda se estiver doente.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Os portadores de câncer, o que preciso saber sobre a COVID-19? — Parte 02 (Final)
Câncer — Parte 02 (Final) (...) Os portadores de câncer, o que preciso saber sobre a COVID-19? (5) DEVO CONTINUAR INDO AO MÉDICO PARA AS CONSULTAS DE ROTINA? • É importante que mantenha as suas consultas médicas de rotina. • Muitas clínicas estabeleceram mecanismos para falar com o médico por telefone, sem precisar ir até o local. Dessa forma, você se mantém seguro, longe dos locais onde poderia se expor ao coronavírus. Certifique- -se de manter contato com seu médico. • Continue verificando com frequência seu nível de glicose no sangue e mantenha um registro desses níveis, pois essas informações podem ser úteis ao conversar com seu médico. • Verifique seus pés (ou peça para alguém que mora com você para fazê-lo), procurando rachaduras na pele (ou úlceras) ou mudanças de cor e perda de sensibilidade. (6) HÁ ALGO QUE DEVA SABER SOBRE MEUS MEDICAMENTOS DIANTE DA PANDEMIA DE COVID-19? • Não comece ou interrompa qualquer medicamento sem antes falar com seu médico. • O mais importante tomar regularmente seus medicamentos, conforme prescrição médica, e manter um bom controle do nível de açúcar no sangue. • Certifique-se de não • ficar sem medicação. Ligue para a farmácia para obter um suprimento de três meses de todos seus medicamentos, para garantir que não vão acabar, e para que não precise ir à farmácia com tanta frequência. • Até o momento, não há indicação de suspender qualquer medicamento no caso de contrair a COVID-19. (7) O QUE POSSO FAZER SE SENTIR ESTRESSE OU ANSIEDADE? • Estes são tempos difíceis, que podem causar grande estresse. Muitas pessoas com doenças crônicas já têm preocupações demais e podem ter depressão e ansiedade subjacentes. A pandemia de COVID-19 torna as coisas ainda mais difíceis. Saiba que você não está sozinho. • Certifique-se de encontrar maneiras de se desligar um pouco das notícias sobre o coronavírus, assim terá mais espaço para pensar em seu bem-estar. • Mantenha contato com seus amigos e familiares. Ligue para eles regularmente, para manter o vínculo social. • Encontre atividades que te ajudem a relaxar, como ler, ouvir música ou caminhar. • Se a situação te deixar angustiado e se sentir muito ansioso ou deprimido não hesitem em procurar ajuda: ligue para um amigo, um familiar ou consulte seu médico. Encontre atividades que te ajudem a relaxar, como ler, ouvir música ou caminhar.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
COVID-19 e Diabetes, o que preciso saber? — Parte 01
Diabetes — Parte 01 (...) AS PESSOAS COM DIABETES TÊM UM RISCO MAIOR DE CONTRAIR A COVID-19? • A probabilidade de ter complicações sérias e ficar gravemente doente ao contrair a COVID-19 é maior em pessoas com diabetes do que naquelas não diabéticas. • Não é que você tem maior probabilidade de contrair o vírus, porém, se contrair a COVID-19, tem maior probabilidade de morrer por complicações graves do que as pessoas não diabéticas. (2) SE SOU DIABÉTICO, O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR CONTRAIR A COVID-19? • Lave as mãos com frequência e sempre evite tocar o rosto. • Fique longe de pessoas que você sabe que estão doentes. • Peça a seus familiares e amigos que estão doentes, ou que possam estar doentes, para não te visitarem. • Sempre fique a, no mínimo, 2 metros de distância de qualquer pessoa quando estiver fora de casa. • Minimize as idas ou, se possível, evite totalmente ir a locais onde haja muitas pessoas, incluindo lojas, supermercados e farmácias. • Quando possível, peça a um amigo ou parente que esteja saudável para comprar o que você precisa. • Se tiver que sair de casa para ir a algum lugar onde haja muitas pessoas, use máscara de proteção. As máscaras de fabricação caseira são adequadas. (3) COMO POSSO ME PREPARAR E ORIENTAR MINHA FAMÍLIA DURANTE ESSA PANDEMIA? • É fundamental planejar as necessidades básicas, como alimentos, água e medicamentos. • Verifique se tem a quantidade suficiente de todos seus medicamentos para, pelo menos, 90 dias. • Procure ter um suprimento adequado de alimentos saudáveis. • Mantenha-se fisicamente ativo todos os dias. • Tenha produtos de limpeza em sua casa (como sabão, desinfetantes e álcool gel para higienizar as mãos). • Mantenha o diabetes sob controle. • Tenha sempre um carboidrato simples e fácil de consumir, caso precise aumentar rapidamente o açúcar no sangue (por exemplo, gelatina com açúcar, sucos, balas). • Mantenha o número de telefone de seu médico à mão, em algum lugar onde você e seus familiares possam encontrá-lo facilmente. Também pode ser útil ter à mão o número de telefone da farmácia, dos especialistas e do seu plano de seguro saúde.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
COVID-19 e Diabetes, o que preciso saber? — Parte 02
Diabetes — Parte 02 (...) O QUE DEVO FAZER SE ME SENTIR MAL? Ligue para seu médico imediatamente. • Sentir-se mal pode incluir sede ou boca muito seca, cansaço constante, pele seca ou avermelhada, náusea, vômito ou dor abdominal, dificuldade para respirar, dificuldade para prestar atenção ou confusão mental. • Existem outras razões, além da COVID-19, que podem fazer sentir-se mal e, se for diabético, muitas outras doenças podem ser graves. • Se seu nível de açúcar no sangue estiver baixo (menos de 70 mg/dl), consuma 15 g de carboidratos simples, como mel, geleia, balas, picolés, suco ou refrigerante; após 15 minutos, verifique se a sua glicemia aumentou. • Verifique seu nível de açúcar no sangue com mais frequência do que de costume (geralmente a cada 2 a 3 horas). • Beba muita água. É fundamental manter uma boa hidratação. • Tome pequenos goles aproximadamente a cada 15 minutos durante o dia, para evitar a desidratação. • Se estiver doente, pode ser difícil controlar o açúcar no sangue: º no caso de diabetes tipo I: se seu nível de açúcar no sangue estiver alto em mais de duas medidas seguidas, verifique os corpos cetônicos e, se estes estiverem aumentados, ligue complicações. Ligue para seu médico caso não consiga diminuir o nível de açúcar no sangue abaixo de 240 mg/dl. • Lave as mãos e limpe o local da injeção ou infusão com água e sabão ou álcool. • Não tenha medo de procurar atendimento se não estiver se sentindo bem. A maioria dos hospitais e clínicas organizou mecanismos para proteger as pessoas que procuram atendimento por outros motivos, contra a infecção por coronavírus. É importante procurar ajuda se estiver doente. Imediatamente para o consultório do seu médico. º no caso de diabetes tipo 2: uma glicemia alta persistente pode causar complicações. Ligue para seu médico caso não consiga diminuir o nível de açúcar no sangue abaixo de 240 mg/dl. • Lave as mãos e limpe o local da injeção ou infusão com água e sabão ou álcool. • Não tenha medo de procurar atendimento se não estiver se sentindo bem. A maioria dos hospitais e clínicas organizou mecanismos para proteger as pessoas que procuram atendimento por outros motivos, contra a infecção por coronavírus. É importante procurar ajuda se estiver doente.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
COVID-19 e Diabetes, o que preciso saber? — Parte 03 (Final)
Diabetes — Parte 03 (Final) (...) Devo continuar indo ao médico para as consultas de rotina? • É importante que mantenha as suas consultas médicas de rotina. • Muitas clínicas estabeleceram mecanismos para falar com o médico por telefone, sem precisar ir até o local. Dessa forma, você se mantém seguro, longe dos locais onde poderia se expor ao coronavírus. Certifique- -se de manter contato com seu médico. • Continue verificando com frequência seu nível de glicose no sangue e mantenha um registro desses níveis, pois essas informações podem ser úteis ao conversar com seu médico. • Verifique seus pés (ou peça para alguém que mora com você para fazê-lo), procurando rachaduras na pele (ou úlceras) ou mudanças de cor e perda de sensibilidade. (6) Há algo que deva saber sobre meus medicamentos diante da pandemia de COVID-19? • Não comece ou interrompa qualquer medicamento sem antes falar com seu médico. • O mais importante tomar regularmente seus medicamentos, conforme prescrição médica, e manter um bom controle do nível de açúcar no sangue. • Certifique-se de não • ficar sem medicação. Ligue para a farmácia para obter um suprimento de três meses de todos seus medicamentos, para garantir que não vão acabar, e para que não precise ir à farmácia com tanta frequência. • Até o momento, não há indicação de suspender qualquer medicamento no caso de contrair a COVID-19. (7) O que posso fazer se sentir estresse ou ansiedade? • Estes são tempos difíceis, que podem causar grande estresse. Muitas pessoas com doenças crônicas já têm preocupações demais e podem ter depressão e ansiedade subjacentes. A pandemia de COVID-19 torna as coisas ainda mais difíceis. Saiba que você não está sozinho. • Certifique-se de encontrar maneiras de se desligar um pouco das notícias sobre o coronavírus, assim terá mais espaço para pensar em seu bem-estar. • Mantenha contato com seus amigos e familiares. Ligue para eles regularmente, para manter o vínculo social. • Encontre atividades que te ajudem a relaxar, como ler, ouvir música ou caminhar. • Se a situação te deixar angustiado e se sentir muito ansioso ou deprimido não hesitem em procurar ajuda: ligue para um amigo, um familiar ou consulte seu médico. Encontre atividades que te ajudem a relaxar, como ler, ouvir música ou caminhar.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
PORTADOR DE UMA DOENÇA CARDÍACA, O QUE PRECISO SABER SOBRE A COVID-19? — Parte 01
Doença Cardíaca — Parte 01 (...) AS PESSOAS COM DOENÇAS CARDÍACAS TÊM UM RISCO MAIOR DE CONTRAIR A COVID-19? • Pessoas com doenças cardíacas, especialmente as mais idosas, têm maior probabilidade de apresentar sintomas graves de COVID-19 do que as pessoas sem problemas de coração. • Nos Estados Unidos, quase 40% das pessoas hospitalizadas por COVID-19 tinham alguma cardiopatia. • O coronavírus pode afetar o coração de várias maneiras, por exemplo, aumentando sua carga de trabalho, causando a obstrução dos vasos cardíacos e agravando os sintomas de insuficiência cardíaca. • Também é mais difícil para algumas pessoas com doença cardíaca eliminar o vírus, porque seu sistema imunológico é, em geral, mais fraco. (2) SE TENHO UMA DOENÇA CARDÍACA, O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR CONTRAIR A COVID-19? • Lave as mãos com frequência e sempre evite tocar o rosto. • Fique longe de pessoas que você sabe que estão doentes. • Peça aos seus familiares e amigos que estão doentes ou que podem estar doentes para não te visitarem. Sempre fique a, no mínimo, 2 metros de distância de qualquer pessoa quando estiver fora de casa. • Minimize as idas ou, se possível, evite totalmente ir a locais onde haja muitas pessoas, incluindo lojas, supermercados e farmácias. Quando possível, peça a um amigo ou parente que esteja saudável para comprar o que você precisa. • Se tiver que sair de casa para ir a algum lugar onde haja muitas pessoas, use máscara de proteção. As máscaras de fabricação caseira são adequadas. (3) COMO POSSO ME PREPARAR E ORIENTAR MINHA FAMÍLIA DURANTE ESSA PANDEMIA? • É fundamental planejar as necessidades básicas, como alimentos, água e medicamentos. • Verifique se tem a quantidade suficiente de todos os seus medicamentos para, pelo menos, 90 dias. • Procure ter um suprimento adequado de alimentos saudáveis. • Mantenha-se fisicamente ativo todos os dias. • Tenha produtos de limpeza em sua casa (como sabão, desinfetantes e álcool gel para higienizar as mãos). • Reduza e controle seu nível de estresse. Se você teve insuficiência cardíaca ou sintomas semelhantes aos da insuficiência cardíaca, verifique seu peso regularmente. Se seu peso aumentar muito rápido, pode ser que você esteja acumulando muito líquido em seu corpo, o que pode causar dificuldade para respirar.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
PORTADOR DE UMA DOENÇA CARDÍACA, O QUE PRECISO SABER SOBRE A COVID-19? — Parte 02 (Final)
Doença Cardíaca — Parte 02 (Final) (...) PORTADOR DE UMA DOENÇA CARDÍACA, O QUE PRECISO SABER SOBRE A COVID-19?. (4) O QUE DEVO FAZER SE ME SENTIR MAL? • Se sentir dor no peito, ligue para o seu médico imediatamente. A dor geralmente vem acompanhada de tontura, sudorese, dormência ou formigamento nas mãos e dificuldade para respirar. • Não tenha medo de procurar atendimento se não estiver se sentindo bem. A maioria dos hospitais e clínicas organizou mecanismos para proteger as pessoas que procuram atendimento por outros motivos, contra a infecção por coronavírus. É importante procurar ajuda se você estiver doente. (5) DEVO CONTINUAR INDO AO MÉDICO PARA AS CONSULTAS DE ROTINA? • É importante que mantenha as suas consultas médicas de rotina. • Muitas equipes de saúde estabeleceram mecanismos para falar com o médico por telefone, sem precisar ir até o local. Dessa forma, você se mantém em segurança, longe dos locais onde poderia se expor ao coronavírus. Certifique-se de se manter em contato com o seu médico. (6) HÁ ALGO QUE DEVA SABER SOBRE MEUS MEDICAMENTOS DIANTE DA PANDEMIA DE COVID-19? • Não comece ou interrompa qualquer medicamento sem antes falar com o seu médico. • O mais importante é tomar regularmente seus medicamentos, conforme prescrição médica. • Certifique-se de não ficar sem medicação. Ligue para a farmácia para obter um suprimento de três meses de todos os seus medicamentos, para garantir que não vão acabar e para que não precise ir à farmácia com tanta frequência. • Até o momento, não há indicação de suspender qualquer medicamento no caso de contrair a COVID-19. (7) O QUE POSSO FAZER SE SENTIR ESTRESSE OU ANSIEDADE? • Estes são tempos difíceis, que podem causar grande estresse. Muitas pessoas com doenças crônicas já têm preocupações demais e podem ter depressão e ansiedade subjacentes. A pandemia de COVID-19 torna as coisas ainda mais difíceis. Saiba que você não está sozinho. • Certifique-se de encontrar maneiras de se desligar um pouco das notícias sobre o coronavírus, assim você terá mais espaço para pensar em seu bem-estar. • Mantenha contato com seus amigos e familiares. Ligue para eles regularmente, para manter o vínculo social. • Encontre atividades que te ajudem a relaxar, como ler, ouvir música ou caminhar. • Se a situação te deixar angustiado e você se sentirem muito ansioso ou deprimido, não hesite em procurar ajuda: ligue para um amigo, um familiar ou consulte o seu médico.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
PORTADOR DE DOENÇA RENAL CRÔNICA, o que preciso saber sobre a COVID-19? — Parte 01
Doença Renal — Parte 01 (...) AS PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA TÊM UM RISCO MAIOR DE CONTRAIR A COVID-19? • Pessoas com doença renal crônica têm maior probabilidade de apresentar sintomas graves de COVID-19 do que pessoas sem doença renal. • As pessoas em diálise têm um sistema imunológico enfraquecido, que dificulta o combate ao coronavírus. • Pessoas com transplante renal têm um sistema imunológico enfraquecido e um risco maior de contrair COVID-19. (2) SE TENHO UMA DOENÇA RENAL CRÔNICA, O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR CONTRAIR A COVID-19? • Lave as mãos com frequência e sempre evite tocar o rosto. • Fique longe de pessoas que você sabe que estão doentes. • Peça aos seus familiares e amigos que estão doentes, ou que possam estar doentes para não te visitarem. • Sempre fique a, no mínimo, 2 metros de distância de qualquer pessoa quando estiver fora de casa. • Minimize as idas ou, se possível, evite totalmente ir a locais onde haja muitas pessoas, incluindo lojas, supermercados e farmácias. Quando possível, peça a um amigo ou parente que esteja saudável para comprar o que você precisa. Se tiver que sair de casa para ir a algum lugar onde haja muitas pessoas, use máscara de proteção. As máscaras de fabricação caseira são adequadas. (3) COMO POSSO ME PREPARAR E ORIENTAR MINHA FAMÍLIA DURANTE ESSA PANDEMIA? • É fundamental planejar as necessidades básicas, como alimentos, água e medicamentos. • Verifique se tem a quantidade suficiente de todos seus medicamentos para, pelo menos, 90 dias. • Procure ter um suprimento adequado de alimentos saudáveis. • Mantenha-se fisicamente ativo todos os dias. • Beba muita água e mantenha uma boa hidratação. • Tenha produtos de limpeza em sua casa (como sabão, desinfetantes e álcool gel para higienizar as mãos). • Mantenha o número de telefone de seu médico à mão, em algum lugar onde você e seus familiares possam encontrá-lo facilmente. Também pode ser útil ter à mão o número de telefone da farmácia, dos médicos especialistas e do seu plano de seguro saúde.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
PORTADOR DE DOENÇA RENAL CRÔNICA, o que preciso saber sobre a COVID-19? — Parte Final
Doença Renal — Parte Final (...) PORTADOR DE DOENÇA RENAL CRÔNICA, o que preciso saber sobre a COVID-19?. (4) O QUE DEVO FAZER SE ME SENTIR MAL? • Ligue para seu médico imediatamente. • Não tenha medo de procurar atendimento se não estiver se sentindo bem. A maioria dos hospitais e clínicas organizou mecanismos para proteger as pessoas que procuram atendimento por outros motivos, contra a infecção por coronavírus. É importante procurar ajuda se você estiver doente. DEVO CONTINUAR INDO AO MÉDICO PARA AS CONSULTAS DE ROTINA? • É importante que mantenha as suas consultas médicas de rotina. • Muitas clínicas estabeleceram mecanismos para falar com o médico por telefone, sem precisar ir até o local. Dessa forma, você se mantém em segurança, longe dos locais onde poderia se expor ao coronavírus. • Certifique-se de se manter em contato com seu médico. (6) HÁ ALGO QUE DEVA SABER SOBRE MEUS MEDICAMENTOS DIANTE DA PANDEMIA DE COVID-19? • Não comece ou interrompa qualquer medicamento sem antes falar com seu médico. • O mais importante é tomar regularmente seus medicamentos, conforme prescrição médica. • Certifique-se de não ficar sem medicação. Ligue para a farmácia para obter um suprimento de três meses de todos seus medicamentos, para garantir que não vão acabar, e para que não precise ir à farmácia com tanta frequência. • Até o momento, não há indicação de suspender qualquer medicamento no caso de contrair a COVID-19. (7) O QUE POSSO FAZER SE SENTIR ESTRESSE OU ANSIEDADE? • Estes são tempos difíceis, que podem causar grande estresse. Muitas pessoas com doenças crônicas já têm preocupações demais e podem ter depressão e ansiedade subjacentes. A pandemia de COVID-19 torna as coisas ainda mais difíceis. Saiba que você não está sozinho. • Certifique-se de encontrar maneiras de se desligar um pouco das notícias sobre o coronavírus, assim terá mais espaço para pensar em seu bem-estar. • Mantenha contato com seus amigos e familiares. Ligue para eles regularmente, para manter o vínculo social.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Portador de HIPERTENSÃO, o que preciso saber sobre a COVID-19? — Parte 01
Hipertensão — Parte 01 (...) AS PESSOAS COM HIPERTENSÃO TÊM MAIOR PROBABILIDADE DE CONTRAIR A COVID-19? • Pessoas com hipertensão, especialmente as mais idosas, têm maior probabilidade de apresentar sintomas graves de COVID-19 do que as pessoas não hipertensas. A taxa de mortalidade por coronavírus também é maior em pessoas com hipertensão. (2) SE TENHO HIPERTENSÃO, O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR CONTRAIR A COVID-19? • Lave as mãos com frequência e sempre evite tocar o rosto. • Fique longe de pessoas que você sabe que estão doentes. • Peça aos seus familiares e amigos que estão doentes, ou que possam estar doentes, para não te visitarem. • Sempre fique a, no mínimo, 2 metros de distância de qualquer pessoa quando estiver fora de casa. • Minimize as idas ou, se possível, evite totalmente ir a locais onde haja muitas pessoas, incluindo lojas, supermercados e farmácias. Quando possível, peça a um amigo ou parente que esteja saudável para comprar o que você precisa. • Se tiver que sair de casa para ir a algum lugar onde haja muitas pessoas, use máscara de proteção. As máscaras de fabricação caseira são adequadas. (3) COMO POSSO ME PREPARAR E ORIENTAR MINHA FAMÍLIA DURANTE ESSA PANDEMIA? • É fundamental planejar as necessidades básicas, como alimentos, água e medicamentos. • Verifique se tem a quantidade suficiente de todos os seus medicamentos para, pelo menos, 90 dias. • Procure ter um suprimento adequado de alimentos saudáveis. • Mantenha-se fisicamente ativo todos os dias. • Tenha produtos de limpeza em sua casa (como sabão, desinfetantes e álcool gel para higienizar as mãos). • Use um aparelho de pressão arterial de uso doméstico confiável para medir a sua pressão todos os dias. • Evite substâncias que possam aumentar a pressão arterial, como medicamentos de venda livre para aliviar a dor (por exemplo ibuprofeno), bebidas alcoólicas, cafeína e alguns suplementos de ervas, como o alcaçuz (anis). • Reduza e controle seu nível de estresse. • Mantenha o número de telefone do seu médico à mão, em algum lugar onde você e seus familiares possam encontrá-lo facilmente. Também pode ser útil ter à mão o número de telefone da farmácia, dos especialistas e de seu plano de seguro saúde.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Portador de HIPERTENSÃO, o que preciso saber sobre a COVID-19? — Parte 02 (Final)
Hipertensão — Parte 02 (Final) (...) Portador de HIPERTENSÃO, o que preciso saber sobre a COVID-19? (4) O QUE DEVO FAZER SE ME SENTIR MAL? • Ligue para o seu médico imediatamente. • Existem outras razões, além da COVID-19, que podem estar fazendo você se sentir mal e, se tiver hipertensão, muitas outras doenças podem ser graves. • Saiba como reconhecer uma emergência por hipertensão arterial, quando sua pressão aumenta acima de 180/120 mmHg. Muitas vezes, ocorrem sintomas como dor no peito, dor de cabeça, dificuldade para respirar ou falar, alteração na visão ou aumento da confusão mental. Ligue para seu médico imediatamente. • Não tenha medo de procurar atendimento se não estiver se sentindo bem. A maioria dos hospitais e clínicas organizou mecanismos para proteger as pessoas que procuram atendimento por outros motivos, contra a infecção por coronavírus. É importante procurar ajuda se você estiver doente. (5) DEVO CONTINUAR INDO AO MÉDICO PARA AS CONSULTAS DE ROTINA? • É importante que você mantenha as suas consultas médicas de rotina. • Muitas clínicas estabeleceram mecanismos para falar com o médico por telefone, sem precisar ir até o local. Dessa forma, você se mantém em segurança, longe dos locais onde poderia se expor ao coronavírus. • Certifique-se de se manter em contato com o seu médico. (6) HÁ ALGO QUE DEVA SABER SOBRE MEUS MEDICAMENTOS DIANTE DA PANDEMIA DE COVID-19? • Não comece ou interrompa qualquer medicamento sem antes falar com o seu médico. • O mais importante é tomar regularmente seus medicamentos, conforme prescrição médica, e manter sua pressão arterial estável. • Certifique-se de não ficar sem medicação. Ligue para a farmácia para obter um suprimento de três meses de todos os seus medicamentos, para garantir que não vão acabar e para que não precise ir à farmácia com tanta frequência. • Até o momento, não há indicação de suspender qualquer medicamento no caso de contrair a COVID-19. (7) O QUE POSSO FAZER SE SENTIR ESTRESSE OU ANSIEDADE? • Estes são tempos difíceis, que podem causar grande estresse. Muitas pessoas com doenças crônicas já têm preocupações demais e podem ter depressão e ansiedade subjacentes. A pandemia de COVID-19 torna as coisas ainda mais difíceis. Saiba que você não está sozinho. • Certifique-se de encontrar maneiras de se desligar um pouco das notícias sobre o coronavírus, assim terá mais espaço para pensar em seu bem-estar. • Mantenha contato com os seus amigos e familiares. Ligue para eles regularmente, para manter o vínculo social. • Encontre atividades que te ajudem a relaxar, como ler, ouvir música ou caminhar. • Se a situação te deixar angustiado e você se sentirem muito ansioso ou deprimido, não hesite em procurar ajuda: ligue para um amigo, um familiar ou consulte o seu médico.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Pessoas infectadas pela COVID-19 podem ter sequelas?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Após o primeiro relato, no final de dezembro de 2020, da doença causada pelo novo coronavírus, o conhecimento sobre suas complicações e sequelas aumentou substancialmente. A principal sequela nos pacientes que tiveram quadro clínico grave de COVID-19 é a fibrose pulmonar. Também foram identificadas miocardite relacionada à infecção, com redução da função sistólica e arritmias; declínio cognitivo de longo prazo, como deficiências de memória, atenção, velocidade de processamento e funcionamento, juntamente com perda neuronal difusa; encefalopatia aguda, alterações de humor, psicose, disfunção neuromuscular ou processos desmielinizantes; sequelas psicológicas relacionadas ao distanciamento social; entre outras. Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Saiba mais no alerta epidemiológico "Complicações e sequelas da COVID-19", de 12 de agosto de 2020”, clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Orientações provisórias para detecção de casos de reinfecção pelo SARS- CoV-2
(...) O SARS-CoV-2 é classificado dentro do gênero Betacoronavírus (subgênero Sarbecovírus), pertencente à família Coronaviridae. No passado, foram documentadas reinfecções por outros coronavírus, bem como por outro Betacoronavírus (hCoV-OC43)1,2 por isso, a ocorrência de reinfecções por SARS-CoV-2 não pode ser descartada. De fato, nos últimos meses, foram documentados casos de reinfecção por SARS-CoV-2 em todo o mundo. Com as informações disponíveis até o momento, não há evidências suficientes de que as pessoas que se recuperaram da COVID-19 tenham gerado anticorpos neutralizantes que possam protegê-las de uma reinfecção3. Embora seja verdade que a confirmação da reinfecção pelo SARS-CoV-2 exige um suporte laboratorial relativamente complexo, especialmente para descartar recidivas ou detecção viral prolongada, a detecção de casos suspeitos de reinfecção é mais simples. Para detectá-los, é necessária uma definição de caso operacional e um sistema de vigilância “ad hoc”. Um resumo não exaustivo de alguns casos de reinfecção por SARS-CoV-2 é apresentado na (Tabela 1). Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Orientações provisórias para detecção de casos de reinfecção pelo SARS- CoV-2”, clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
É possível pegar COVID-19 de uma pessoa que não apresenta sintomas?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) A principal maneira pela qual a doença se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo ou tem outros sintomas como febre e cansaço. Muitas pessoas com COVID-19 experimentam apenas sintomas leves, particularmente nos estágios iniciais da doença. É possível pegar COVID-19 de alguém com tosse leve e que não se sente doente. Alguns relatórios indicaram que pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus. Ainda não se sabe com que frequência isso acontece. Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Como podemos proteger aos outros e a nós mesmos se não sabemos quem está infectado?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Praticar a higiene das mãos e respiratória é importante em TODOS os momentos e é a melhor maneira de proteger aos outros e a si mesma(o). Sempre que possível, mantenha uma distância de pelo menos 1 metro entre você e os outros, principalmente se você estiver ao lado de alguém que tosse ou espirra. Como algumas pessoas infectadas podem não estar ainda apresentando sintomas ou os sintomas podem ser leves, manter uma distância física de todos é uma boa ideia se você estiver em uma área onde a COVID-19 está circulando. Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Coronavírus em humanos e pets: entenda as diferenças
*) Por Karin Botteon, Coordenadora Técnica Especialista da área de Pets da Boehringer Ingelheim Saúde Animal. A Boehringer Ingelheim é a maior empresa farmacêutica de capital fechado do mundo. (...) Ressalta-se que os cães e gatos, também podem ser acometidos por outros Coronavírus, sendo os mais conhecidos, aqueles do gênero Alphacoronavirus, diferentes dos que causam o Covid-19 e que não são transmitidos a seres humanos. O coronavirus entérico canino (CCoV), por exemplo, causa gastroenterite canina, infectando as células do intestino. A vacina contra essa doença já existe e está presente nas vacinas múltiplas conhecidas como V8 e V10, recomendada por veterinários. Já o Coronavírus felino (FCoV) causa outra doença nos gatos, conhecida como peritonite infecciosa felina e para qual não há vacina no Brasil. Dadas as devidas diferenças citadas acima, os tratamentos não são os mesmos para os diferentes tipos de Coronavírus. Com o receio crescente da população devido à pandemia do Covid-19, surgiram relatos de pessoas à procura de vacinas para os Alphacoronavirus, que atacam apenas os animais, solicitando as vacinas V8 e/ou V10, para aplicarem nelas mesmas e se imunizarem. É importante reforçar que estas vacinas são exclusivas para cães e não há segurança clínica no uso das mesmas em seres humanos. A recomendação é que, em caso de dúvidas sobre quais medidas tomar neste período de pandemia, as pessoas procurem seus médicos. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Posso desenvolver a COVID-19 se tiver contato com fezes de alguém com a doença?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Unimed (...) O risco de transmissão do coronavírus pelas fezes de uma pessoa infectada parece ser baixo. Embora as investigações iniciais sugiram que o vírus possa estar presente em alguns casos nas fezes, a disseminação por essa via não é uma característica principal . Como isso é um risco, no entanto, é outro motivo para limpar as mãos regularmente, depois de usar o banheiro e antes de comer. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Houve casos de animais de pacientes com COVID-19 infectados com a doença. Como órgão intergovernamental responsável por melhorar a saúde animal no mundo, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) vem desenvolvendo orientações técnicas sobre tópicos especializados relacionados à saúde animal, dedicados a serviços veterinários e especialistas técnicos (incluindo testes e quarentena). Existe a possibilidade de alguns animais serem infectados pelo contato próximo com seres humanos infectados. Ainda são necessárias mais evidências para entender se animais podem espalhar a doença. Com base nas evidências atuais, a transmissão de humano para humano continua sendo o principal fator. Ainda é muito cedo para dizer se os gatos podem ser o hospedeiro intermediário na transmissão da COVID-19 (PAHO). Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Unimed (...) A COVID-19 raramente é transmitida entre pessoas e animais. Existem relatos de animais de estimação infectados pelo vírus após contato próximo com pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2. Entretanto, com base nas informações disponíveis até o momento, o risco de propagação da doença dos animais para as pessoas é considerado baixo. É recomendável evitar que os animais de estimação interajam com pessoas de fora de casa. Se uma pessoa de dentro de casa adoecer, é recomendável o isolamento total desta pessoa, inclusive dos animais de estimação. Ainda, é recomendável que se evite contato direto com animais selvagens e com superfícies em contato com eles e se mantenham boas práticas de segurança alimentar ao manusear carnes cruas. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Como algumas pessoas infectadas podem não estar ainda apresentando sintomas ou os sintomas podem ser leves, manter uma distância física de todos é uma boa ideia se você estiver em uma área onde a COVID-19 está circulando. Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial de Saúde.
É seguro receber um pacote de qualquer área em que a COVID-19 tenha sido notificada?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Sim. A probabilidade de uma pessoa infectada contaminar mercadorias comerciais é baixa e o risco de pegar o vírus que causa a COVID-19 em um pacote que foi movido, transportado e exposto a diferentes condições e temperaturas também é baixo. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Unimed (...) Como fazer compras com segurança? Mantenha distância dos outros e evite tocar nos olhos, boca e nariz. Se possível, higienize as alças dos carrinhos de compras ou cestas antes de tocá-las. Lave bem as mãos após chegar em casa e depois de manusear e armazenar os produtos adquiridos. É recomendável a higienização das embalagens e produtos antes de guardá-los. Conteúdo atualizado em 11 de maio de 2021. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) O mais importante a se saber sobre a presença de coronavírus em superfícies é que elas podem ser facilmente limpas com desinfetantes domésticos comuns, que matam o vírus. Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus que causa a COVID-19 sobrevive em superfícies, mas o comportamento é similar ao de outros coronavírus. Estudos sugerem que os coronavírus (incluindo informações preliminares sobre o vírus que causa a COVID-19) podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias. Esse período de tempo pode variar conforme diferentes condições (por exemplo: tipo de superfície, temperatura ou umidade do ambiente). Se você acha que uma superfície pode estar infectada, limpe-a com um desinfetante comum para matar o vírus e proteger a todos. Higienize suas mãos com álcool em gel ou lave-as com sabão e água. Evite tocar os olhos, a boca ou o nariz. Para pessoas com deficiência, é importante se certificar de que os produtos assistivos, se usados, sejam desinfetados com frequência; estes incluem cadeiras de rodas, bengalas, andadores, macas, bengalas brancas ou qualquer outro item que seja manuseado com frequência e usado em espaços públicos. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) O surgimento de mutações é um evento natural e esperado dentro do processo evolutivo dos vírus. As medidas de proteção funcionam para todas as variantes do vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2) identificadas até o momento. Ou seja, para proteger a si e aos outros, é preciso contiuar a: manter distanciamento físico, usar máscara, ter ambientes bem ventilados, evitar aglomerações, limpar as mãos e tossir/espirrar com cotovelo dobrado ou em lenço de papel. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Unimed (...) Por que é tão difícil desenvolver tratamentos para doenças virais? Um medicamento antiviral deve ser capaz de atingir a parte específica do ciclo de vida de um vírus, necessária para sua reprodução. Além disso, um medicamento antiviral deve ser capaz de matar um vírus sem matar a célula humana que ele ocupa. E os vírus são altamente adaptáveis. Como se reproduzem tão rapidamente, eles têm muitas oportunidades de sofrer mutações (alterar suas informações genéticas) a cada nova geração, potencialmente podendo desenvolverresistência a quaisquer medicamentos ou vacinas. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Atualização epidemiológica: Variantes de SARS-CoV-2 nas Américas (26/01/2021)
(...) O surgimento de mutações é um evento natural e esperado dentro do processo evolutivo dos vírus. Desde a caracterização genômica inicial do SARS-CoV-2, este vírus se dividiu em diferentes grupos genéticos ou clados. De fato, algumas mutações específicas definem os grupos genéticos virais (também denominadas linhagens) que atualmente circulam no mundo (Tabela 1 e Figura 1). Devido a diversos processos de microevolução e pressões de seleção, podem surgir algumas mutações adicionais, gerando diferenças dentro de cada grupo genético (denominadas variantes). É importante mencionar que as denominações clado, linhagem, variante etc. são arbitrárias e não correspondem a uma hierarquia taxonômica oficial. Desde a identificação inicial do SARS-CoV-2 até o momento, foram compartilhadas mais de 414.575 sequências genômicas completas no mundo todo, por meio de bancos de dados de acesso público. A capacidade de monitorar a evolução viral quase em tempo real tem impacto direto na resposta de saúde pública à pandemia de COVID-19. Há uma compreensão cada vez maior de como os dados de sequenciamento genômico (GSD, na sigla em inglês) ajudam a melhorar as ações de saúde pública. Por isso, é necessário expandir a capacidade de sequenciamento na Região. Atualmente, a capacidade de sequenciamento e os dados não estão uniformemente distribuídos em todo o mundo, com uma representação enviesada do SARS-CoV-2 GSD de países de alta renda. Esse viés deve ser considerado ao avaliar a presença ou ausência de uma determinada variante em um local e sua frequência relativa. A seguir, é apresentado um resumo sobre as variantes de SARS-CoV-2 que têm ou podem ter impacto na saúde pública. Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Perguntas frequentes sobre a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Fumantes e usuários de produtos de tabaco correm maior risco de infecção por COVID-19?
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) É provável que os fumantes sejam mais vulneráveis à COVID-19, pois o ato de fumar significa que os dedos (e possivelmente os cigarros contaminados) estão em contato com os lábios, o que aumenta a possibilidade de transmissão do vírus da mão para a boca. Os fumantes também podem já ter doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doença grave. Outros produtos para fumar, como bongs, que geralmente envolvem o compartilhamento, podem facilitar a transmissão da COVID-19 em ambientes comunitários e sociais. Condições que aumentem as necessidades de oxigênio ou reduzem a capacidade do corpo de usá-lo adequadamente colocam os pacientes em maior risco de doenças pulmonares graves, como pneumonia. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Unimed (...) Fumantes e usuários de produtos de tabaco correm maior risco de infecção? É provável que os fumantes sejam mais vulneráveis à COVID-19, pois o ato de fumar significa que os dedos (e possivelmente os cigarros contaminados) estão em contato com os lábios, o que aumenta a possibilidade de transmissão do novo coronavírus da mão para a boca. Os fumantes também podem já ter doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doença grave. Outros produtos para fumar, como bongs, que geralmente envolvem o compartilhamento, podem facilitar a transmissão da COVID-19 em ambientes comunitários e sociais. Condições que aumentem as necessidades de oxigênio ou reduzem a capacidade do corpo de usá-lo adequadamente colocam os pacientes em maior risco de doenças pulmonares graves, como pneumonia. Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Qual é a orientação da OPAS e da OMS no que diz respeito ao uso de máscaras? — Parte 01
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) As evidências científicas mais recentes mostram que máscaras são uma medida fundamental para suprimir a transmissão da COVID-19 e salvar vidas. Devem ser usadas como parte de uma abordagem abrangente de “Faça tudo”, incluindo manter distanciamento físico de um metro ou mais de outras pessoas, evitar locais com aglomeração e contato próximo, garantir boa ventilação, limpar frequentemente as mãos e cobrir o espirro e a tosse com o cotovelo dobrado. As máscaras cirúrgicas (ou médicas) podem proteger as pessoas que a usam de serem infectadas e impedir que aqueles que apresentam sintomas espalhem o vírus. A OMS recomenda que os seguintes grupos usem máscaras médicas:
• Trabalhadores de saúde
• Qualquer pessoa com sintomas sugestivos de COVID-19, incluindo pessoas com sintomas leves como dores musculares, tosse leve, dor de garganta ou fadiga.
• Pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 fora das unidades de saúde
Máscaras cirúrgicas também são recomendadas para os seguintes grupos de risco, quando estão em áreas de transmissão generalizada e não podem garantir uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas:
• Pessoas com 60 anos ou mais
• Pessoas de qualquer idade com comorbidades de base, como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular e imunossupressão.
Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Qual é a orientação da OPAS e da OMS no que diz respeito ao uso de máscaras? — Parte Final
(...) Acessível em Perguntas e Respostas da Organização Pan-Americana da Saúde. (...) Continuação parte 01... Qual é a orientação da OPAS e da OMS no que diz respeito ao uso de máscaras? Já as máscaras de tecido não cirúrgicas (ou caseiras) podem ser usadas pelo público em geral com idade inferior a 60 anos e que não apresentem problemas de saúde subjacentes. Em áreas onde o vírus está circulando, máscaras devem ser usadas quando você estiver em ambientes com aglomeração, onde você não pode estar a pelo menos 1 metro de outras pessoas, e em quartos com ventilação insuficiente ou desconhecida. Nem sempre é fácil determinar a qualidade da ventilação, que depende da taxa de mudança de ar, recirculação e ar fresco externo. Então, se você tiver alguma dúvida, é mais seguro simplesmente usar uma máscara. Você deve sempre limpar as mãos antes e depois de usar uma máscara e antes de tocá-la enquanto a usa. Ao usar uma máscara, você ainda deve manter distância física dos outros o tanto quanto possível. Para ambientes públicos internos, como shopping centers movimentados, edifícios religiosos, restaurantes, escolas e transporte público, você deve usar uma máscara se não puder manter distância física dos outros. Se você receber em sua casa um visitante que não seja membro da sua família/lar (pessoas que não moram junto com você), use uma máscara se não puder manter uma distância física ou se a ventilação for insuficiente. Quando estiver fora de casa, use uma máscara se não puder manter distância física dos outros. Alguns exemplos são mercados movimentados, ruas movimentadas e paradas de ônibus. A combinação ideal de materiais para máscaras de tecido não-cirúrgicas deve incluir três camadas: 1) uma camada mais interna feita de material hidrofílico (por ex., algodão ou misturas de algodão); 2) uma camada mais externa feita de material hidrofóbico (por ex., polipropileno, poliéster ou misturas desses materiais), para limitar a contaminação externa por penetração até o nariz e a boca do usuário; 3) uma camada intermediária hidrofóbica feita de material sintético não tecido, como polipropileno, ou uma camada de algodão, para melhorar a filtração ou reter gotículas. Certifique-se de construir ou comprar uma máscara que permita respirar enquanto fala e caminha rapidamente. Válvulas que permitem que o ar não filtrado escape da máscara são desencorajadas e são um recurso inadequado para máscaras usadas para o propósito de prevenir a transmissão.
Para obter informações detalhadas (Texto Completo)sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
O Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020
(...) A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha o uso de máscaras como parte de um conjunto completo de medidas de prevenção e controle cujo objetivo é frear a propagação do SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19. No entanto, o uso de máscaras isoladamente, mesmo quando usadas corretamente, não é suficiente para proporcionar um nível adequado de proteção ou controle da fonte; outras medidas de prevenção e controle de infecção (PCI) também devem ser adotadas, incluindo a higienização das mãos, o distanciamento físico de pelo menos 1 metro, evitar tocar o rosto, etiqueta respiratória, ventilação adequada em ambientes fechados, testes, rastreamento de contato, quarentena e isolamento. Juntas, essas medidas são essenciais para a prevenção da transmissão do SARS-CoV-2 entre humanos. • Dependendo do tipo, as máscaras podem ser usadas para proteger pessoas saudáveis ou para evitar a transmissão subsequente (controle de fonte). • A OMS continua a aconselhar o uso de máscaras cirúrgicas na presença de outras pessoas (isso não se aplica a quem está aguardando o resultado de um exame antes de viajar ) por qualquer pessoa com suspeita de COVID-19, ou cuja infecção já tenha sido confirmada ou que esteja aguardando os resultados de exames laboratoriais virais. • Para qualquer tipo de máscara, o uso, armazenamento, limpeza ou descarte apropriados são essenciais para garantir máxima eficácia e evitar aumento do risco de transmissão. Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: "Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020
Uso de máscaras em locais de assistência à saúde
(...) • A OMS continua recomendando que os profissionais de saúde que atendem casos suspeitos ou confirmados
de COVID-19 usem os seguintes tipos de máscara/respirador, além de outros equipamentos de proteção individual contemplados nas precauções padrão, de gotículas
e contato:
•
– na ausência de procedimentos geradores de aerossol
(PGAs), recomenda-se o uso de máscara cirúrgica;
– respirador, padrão N95 ou PFF2 ou PFF3, ou equivalentes em ambientes de cuidados para pacientes
COVID-19 em que o AGPS é executado; estes podem
ser usados por profissionais de saúde quando prestam
cuidados a pacientes com COVID-19 em outros ambientes, se estiverem amplamente disponíveis e se os
custos não forem um problema.
• Em áreas conhecidas ou suspeitas de transmissão de
SARS-CoV-2, a OMS preconiza o seguinte:
– uso universal de máscara por todas as pessoas (funcionários, pacientes, visitantes, prestadores de serviços e outros) dentro da unidade de saúde (incluindo
os níveis de atenção primária, secundária e terciária;
atendimento ambulatorial; e instituições de longa permanência e residenciais);
– uso de máscaras por pacientes internados quando o
distanciamento físico de pelo menos 1 metro não puder ser mantido ou quando os pacientes estiverem fora
de suas áreas de tratamento.
• Em áreas de transmissão esporádica confirmada ou suspeita do SARS-CoV-2, os trabalhadores da saúde que
atuam em áreas clínicas com presença de pacientes devem usar máscara cirúrgica continuamente. Esse procedimento é conhecido como uso direcionado e contínuo de
máscaras cirúrgicas por trabalhadores da saúde em áreas
clínicas.
• Não se estimula o uso de respiradores com válvulas de
exalação, pois elas ignoram a função de filtragem do ar
expirado pelo usuário.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 01: "Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
(...) • Os tomadores de decisões devem usar uma abordagem
baseada em risco ao avaliar o uso de máscaras pelo público em geral.
• Em áreas com transmissão comunitária confirmada ou
suspeita ou aglomerados de casos de SARS-CoV-2, a
OMS preconiza o seguinte:
A OMS recomenda que o público em geral use máscara não cirúrgica em locais fechados (por ex., lojas,
locais de trabalho compartilhados, escolas – consulte
a Tabela 2 para obter mais informações) ou abertos,
onde não seja possível manter distanciamento físico
de pelo menos 1 metro.
– Em locais fechados, a não ser que a ventilação tenha
sido avaliada como adequada1
, a OMS recomenda que
o público em geral use máscara não cirúrgica, independentemente da possibilidade ou não de se manter
distanciamento físico de pelo menos 1 metro.
– Indivíduos/pessoas com risco mais alto de complicações graves da COVID-19 (indivíduos > 60 anos
de idade e aqueles com comorbidades como doença
cardiovascular ou diabetes mellitus, doença pulmonar
crônica, câncer, doença cerebrovascular ou imunossupressão) devem usar máscaras cirúrgicas quando o
distanciamento físico de pelo menos 1 metro não puder ser mantido.
• Em qualquer cenário de transmissão:
– Cuidadores ou aqueles que compartilham o espaço de
convivência com pessoas que estão sob suspeita de
COVID-19 ou tiveram a doença confirmada, independentemente dos sintomas, devem usar uma máscara
cirúrgica sempre que estiverem no mesmo cômodo.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, páginas 1 e 2:"Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
(...)
A OMS e o Unicef aconselham os tomadores de decisão a aplicar os seguintes critérios para o uso de máscaras por crianças ao desenvolverem políticas nacionais, em países ou áreas em que haja transmissão comunitária conhecida ou suspeita de SARS-CoV-2 e em locais em que o distanciamento físico não possa ser efetuado.
1. Com base na opinião de especialistas coletada por meio de reuniões online e processos consultivos, as crianças de até
cinco anos não devem usar máscaras para controle da fonte. Essa orientação é motivada por uma abordagem que visa
“não causar danos” e leva em consideração:
• marcos de desenvolvimento da infânciab 41
• dificuldades de adesão e
• autonomia necessária para o uso correto da máscara
Os especialistas (seguindo os métodos descritos acima) reconheceram que as evidências que apoiam a opção de idade mínima são
limitadas (ver acima, seção relacionada à transmissão da COVID-19 em crianças) e chegaram a essa decisão principalmente por
consenso. A justificativa incluía a consideração do fato de que, aos cinco anos de idade, as crianças geralmente atingem marcos
significativos de desenvolvimento, incluindo a destreza manual e movimentos de coordenação motora finos necessários para usar
apropriadamente uma máscara com assistência mínima.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, na página 3: "Orientação sobre o uso de máscaras por crianças na comunidade no contexto da COVID-19. Anexo à Orientação sobre o uso de máscaras no contexto da COVID-19. 21 de agosto de 2020", e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
(...) Recomenda-se o uso de máscaras caseiras de tecido com estrutura em três camadas (com base no tecido usado), tendo cada camada uma função: 1) uma camada mais interna de um material hidrofílico, 2) uma camada mais externa feita de material hidrofóbico, 3) uma camada hidrofóbica média que tem demonstrado melhorar a filtração ou reter gotículas. As máscaras de tecido manufaturadas comercialmente devem atender a três parâmetros mínimos essenciais: filtragem, respirabilidade e ajuste. Não se encoraja o uso de válvulas de exalação porque elas ignoram a função de filtração da máscara de tecido, tornando-a inutilizável para o controle da fonte. Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 02: "Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador". (...) O uso de máscaras faz parte de um pacote completo de medidas de prevenção e controle para frear a propagação de determinadas doenças respiratórias virais, incluindo a COVID-19. As máscaras podem ser usadas para a proteção de pessoas saudáveis (quando em contato com uma pessoa infectada) ou para controle da fonte (quando usadas por alguém infectado para prevenir a transmissão subsequente) ou ambos.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, páginas 2 e 3: "Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
Manejo das máscaras: o uso, o armazenamento, a limpeza e o descarte adequados
(...) Para qualquer tipo de máscara, o uso, o armazenamento, a limpeza e o descarte adequados são essenciais para garantir a melhor eficácia possível e evitar qualquer risco de aumento da transmissão. A adesão às práticas corretas de manejo da máscara varia, reforçando a necessidade de mensagens adequadas. A OMS fornece as seguintes orientações sobre o uso correto de máscaras:
(1) Higienizar as mãos antes de colocar a máscara.
(2) Inspecionar a máscara para verificar se há rasgos ou furos, e não usar uma máscara danificada.
(3) Colocar a máscara com cuidado, garantindo que ela cubra
a boca e o nariz, ajustando a banda nasal e apertando-a firmemente para minimizar quaisquer espaços entre o rosto e a máscara Se estiver usando presilhas de orelha, certificar-se de que elas não se cruzem, pois isso aumenta a distância entre o rosto e a máscara.
(4) Evitar tocar na máscara durante o uso. Caso a máscara seja tocada acidentalmente, fazer a higiene das mãos.
(5) Remover a máscara usando a técnica apropriada. Não tocar na parte frontal da máscara, mas desamarrá-la por trás.
Assim que a máscara ficar úmida, trocar a máscara por outra nova, limpa e seca.
(1) Descartar a máscara ou colocá-la em um saco plástico com fecho, onde ela possa ficar até que possa ser lavada e limpa. Não guardar a máscara ao redor do braço ou pulso, nem puxá-la para baixo para descansar em volta do queixo ou pescoço.
(2) Higienizar as mãos imediatamente após descartar a máscara.
(3) Não reutilizar máscaras descartáveis.
(4) Descartar máscaras descartáveis após cada uso, da maneira adequada e imediatamente após serem removidas.
(5) Não remover a máscara para falar.
(6) Não compartilhar a sua máscara com outras pessoas.
(7) Lavar as máscaras de tecido com sabão ou detergente e, de preferência, com água quente (pelo menos 60° Centígrados/140° Fahrenheit) pelo menos uma vez por dia. Se não for possível lavar as máscaras em água quente, elas devem ser lavadas em água com sabão/detergente à temperatura ambiente, e depois fervidas por 1 minuto.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 3: "Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
O uso da máscara durante atividades físicas Evidências
(...) São limitados os estudos sobre os benefícios e malefícios do uso de máscaras cirúrgicas, respiradores e máscaras não cirúrgicas durante a atividade física. Vários estudos têm demonstrado efeitos nocivos estatisticamente significativos em diversos parâmetros fisiológicos cardiopulmonares durante exercícios leves a moderados em indivíduos saudáveis, e naqueles com doenças respiratórias preexistentes (134-140). Os impactos mais significativos estão associados ao uso de respiradores, e em pessoas com doenças pulmonares obstrutivas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
principalmente quando a doença é moderada a grave. Alterações faciais microclimáticas com aumento da temperatura, umidade e percepções de dispneia também foram relatadas em alguns estudos sobre o uso de máscaras durante o exercício. Uma revisão recente encontrou indícios fracos de efeitos negativos do uso de máscara durante o exercício, mas demonstrou preocupação em relação a indivíduos com doença cardiopulmonar grave. Orientações A OMS recomenda que as pessoas não usem máscaras durante atividades físicas vigorosas porque as máscaras podem impedir o usuário de respirar confortavelmente. A medida preventiva mais importante é manter o distanciamento físico de pelo menos 1 metro e assegurar uma boa ventilação durante o exercício. Se a atividade ocorrer em um local fechado, deve-se sempre
garantir uma ventilação adequada, usando ventilação natural ou um sistema de ventilação que funcione corretamente e esteja em boas condições (144). Deve-se prestar atenção especial à limpeza e desinfecção do ambiente, principalmente as superfícies de alto contato. Se não for possível garantir o cumprimento de todas as medidas acima, deve-se considerar o fechamento temporário dos locais destinados a exercícios (por ex., academias).
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 13: "Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador".
Protetores faciais tipo face shield para o público em geral
(...) Atualmente, considera-se que protetores faciais tipo face shield proporcionam apenas um certo nível de proteção ocular, e não devem ser considerados equivalentes às máscaras no que se refere à proteção contra gotículas respiratórias e/ou controle da fonte. Os padrões atuais de testes laboratoriais avaliam os protetores faciais somente quanto à capacidade de proteger os olhos de respingos de produtos químicos. Em caso de não disponibilidade ou dificuldade de uso das máscaras não cirúrgicas (em pessoas com deficiência cognitiva, problemas respiratórios ou auditivos, por exemplo), os protetores faciais tipo face shield podem ser considerados como uma alternativa, tendo-se em conta que eles são inferiores às máscaras em relação à proteção contra gotículas e prevenção de infecção. Caso sejam usados protetores faciais tipo face shield, certificar-se de que tenham o formato correto para cobrir as laterais do rosto e abaixo do queixo. Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 13:"Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador”.
Máscaras cirúrgicas na assistência domiciliar a pacientes com COVID-19
A OMS fornece orientações sobre como prestar cuidados a pacientes com confirmação ou suspeita de COVID-19 no ambiente domiciliar, quando o atendimento em um serviço de saúde ou outro contexto residencial não for possível. – Pessoas com suspeita ou sintomas de COVID-19 devem usar máscara cirúrgica durante todo o tempo possível, principalmente quando não houver possibilidade de não
dividir o ambiente com outras pessoas. A máscara deve ser trocada pelo menos uma vez por dia. Pessoas que não tolerem o uso de máscara cirúrgica devem praticar rigorosamente a higiene respiratória (ou seja, cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço imediatamente após o uso, ou usar o procedimento do cotovelo flexionado e depois higienizar as mãos).
– Os cuidadores ou aqueles que compartilham residência com pessoas com suspeita ou sintomas leves de COVID-19 devem usar uma máscara cirúrgica quando estiverem no mesmo cômodo que a pessoa infectada.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF, página 14:"Uso de máscara no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1º de dezembro de 2020, e você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador”.
(...) Ao fazer compras, mantenha pelo menos 1 metro de distância dos outros e evite tocar nos olhos, boca e nariz. Se possível, higienize as alças dos carrinhos de compras ou cestas antes. Lave bem as mãos após chegar e casa e depois de manusear e armazenar os produtos adquiridos. Atualmente, não há caso confirmado de COVID-19 transmitido por meio de alimentos ou embalagens de alimentos. Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
Quais são os tratamentos habituais nos casos graves de COVID-19?
(...) Os tratamentos habituais nos casos graves de COVID-19 são o suporte de oxigênio e a dexametasona. 1) SUPORTE RESPIRATÓRIO: O oxigênio pode ajudar os pacientes em estado grave e aqueles em risco de doença grave. O suporte respiratório mais avançado, como a ventilação, é utilizado para doentes em estado crítico. 2) DEXAMETASONA: A dexametasona é um corticosteroide que pode ajudar a reduzir o tempo que um paciente precisa estar num ventilador. Pode salvar a vida de doentes em estado grave ou crítico. 3) OUTROS TRATAMENTOS: Os resultados do Ensaio de Solidariedade da OMS revelam que "NÃO" há benefícios em termos de mortalidade ou hospitalização para tratamento com: a) Remdesivir, b) Hidroxicloroquina, c) Lopinavir/Ritonavir e d) Regimes interferon. 4) AUTOMEDICAÇÃO E ANTIBIÓTICOS: A OPAS e OMS "NÃO" recomendam a automedicação com quaisquer medicamentos, incluindo antibióticos, como forma de prevenção ou cura da COVID-19. Os antibióticos só funcionam em infeções bacterianas e a COVID-19 é causada por um vírus. Os antibióticos podem, por vezes, ser prescritos para prevenir ou tratar uma infeção bacteriana secundária. Em relação ao uso da uso da CLOROQUINA e da XICLOROQUINAHIDRO, acessar o tópico em “Perguntas Frequentes”, no quesito: Efetividade e toxicidade da cloroquina e da hidroxicloroquina associada (ou não) à azitromicina para tratamento da COVID-19. Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? No final de 2019, em Wuhan na China, foi identificado pela primeira vez a doença Covid-19. Com o crescimento no número de casos ao redor do mundo e no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a situação como uma pandemia global. Este cenário vem impondo desafios ao sistema de saúde, incluindo a adoção das melhores práticas para o diagnóstico e manejo dos casos, para garantir a eficiência do sistema.
A prevalência de hipóxia entre pacientes com Covid-19 pode chegar a 19%, e em torno de 14% dos casos desenvolvem complicações graves que requerem hospitalização e suporte de oxigênio, e 5% necessitam
da admissão em uma unidade de terapia intensiva.Estudos publicados, realizados em sua maioria na China, demostram que, entre os pacientes hospitalizados por Covid-19, de 4% a 13% utilizaram ventilação mecânica não invasiva, já a ventilação mecânica invasiva foi utilizada em 2% a 12% dos pacientes hospitalizados.
Dessa forma, um dos pontos importantes neste cenário é identificar o método de suporte ventilatório mais eficaz e seguro para pacientes com Covid-19. Para informar cientificamente, e de modo parcial, a tomada de decisão em saúde, foi desenvolvida uma revisão sistemática rápida (rapid review methodology) para mapear e avaliar criticamente as melhores evidências existentes comparando diferentes métodos de suporte ventilatório para pacientes com Covid19.
Para obter informações detalhadas sobre o tema, acessar o PDF: “Suporte Ventilatório em Pacientes com a COVID-19 - Saúde do Hospital Sírio-Libanês (NATS-HSL), Unidade de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (UATS-HAOC), Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital Moinhos de Vento - HMV.F”, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
OMS recebe com satisfação resultados preliminares sobre uso de dexametasona no tratamento de pacientes com COVID-19 em estado crítico
(...) 16 de junho de 2020 – A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebe com satisfação os resultados iniciais dos ensaios clínicos do Reino Unido, que mostram que a dexametasona, um corticosteroide, pode salvar vidas de pacientes com COVID-19 em estado crítico. De acordo com resultados preliminares compartilhados com a OMS, o tratamento demonstrou reduzir a mortalidade em cerca de um terço para pacientes em ventilação mecânica e em cerca de um quinto para pacientes que requerem apenas oxigênio. Para obter informações detalhadas sobre o tema, você pode clicar no link(s), acessar o anexo e salvá-lo em seu computador.
(...) QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Remdesivir (Publicado em 20/11/20). As informações a seguir se referem ao papel dos medicamentos no tratamento de pacientes com COVID-19. O arquivo está em PDF, com o nome de: COVID-19 Manejo Clínico (Orientação dinâmica 31 de março de 2021), e permite que qualquer pessoa abra seu conteúdo. Alguns direitos reservados. Esta obra está disponível sob a licença da Creative Commons, e foi elaborada pela Organização Pan-Americana da Saúde 2021 (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo menciona o resumo dos estudos e características dos estudos que embasaram a recomendação para o remdesivir. A segunda versão da orientação dinâmica da OMS abordou o uso do remdesivir em pacientes com COVID-19. Ela foi publicada após a pré-publicação do estudo WHO SOLIDARITY, em 15 de outubro de 2020, relatando os resultados do tratamento com remdesivir, hidroxicloroquina e lopinavir-ritonavir em pacientes hospitalizados com COVID-19. O PAPEL DESSES MEDICAMENTOS NA PRÁTICA CLÍNICA PERMANECE INCERTO, com EVIDÊNCIAS LIMITADAS de estudos prévios. O estudo SOLIDARITY da OMS acrescenta mais 11.266 pacientes randomizados (2570 para remdesivir, 954 para hidroxicloroquina e 1.411 para lopinavir-ritonavir, 6.331 para tratamento de rotina) e tinha potencial para mudar a prática. O GDG da OMS começou com a elaboração de recomendações confiáveis para o remdesivir, seguido da publicação de recomendações para hidroxicloroquina, e lopinavir-ritonavir na terceira atualização. Remdesivir é um novo profármaco monofosforamidato de um análogo da adenosina, metabolizado em uma forma ativa de trifosfato que inibe a síntese de RNA viral. O remdesivir tem atividade antiviral in vitro e in vivo contra vários vírus, incluindo o SARS-CoV2. O remdesivir é amplamente utilizado em muitos países, com várias diretrizes recomendando seu uso em pacientes com quadro grave ou crítico de COVID-19. EVIDÊNCIAS: O painel do GDG solicitou atualização da metanálise em rede (em inglês, network meta-analysis, ou NMA) dinâmica de ECRs envolvendo tratamentos farmacológicos para COVID-19, baseados em perguntas clínicas importantes a serem abordadas nas recomendações. A classificação de importância dos desfechos, a seleção de estimativas para o risco basal e as considerações sobre valores e preferências foram semelhantes às apresentadas na Seção 5. Com base em quatro estudos com 7.333 participantes, a NMA forneceu estimativas relativas de efeito para desfechos importantes dos pacientes.
Vale ressaltar que nenhum dos estudos analisados incluiu crianças ou adolescentes com menos de 19 anos de idade. Pacientes hospitalizados com COVID-19, independentemente do nível de gravidade da doença (recomendação condicional CONTRA), sugere-se que o remdesivir não seja administrado adicionalmente ao tratamento de rotina.
(...) Continuação parte 01... QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Remdesivir (Publicado em 20/11/20). BENEFÍCIOS E DANOS: O painel do GDG constatou falta de evidências de que o remdesivir tenha melhorado desfechos relevantes para os pacientes, como mortalidade, necessidade de ventilação mecânica, tempo até a melhor clínica e outros. No entanto, a baixa certeza das evidências para esses desfechos, principalmente mortalidade, não comprova que o remdesivir é ineficaz; por outro lado, não há evidências suficientes para confirmar que ele melhora desfechos relevantes para os pacientes. Não houve evidências de maior risco de eventos adversos graves (EAG) com base nos estudos. No entanto, uma farmacovigilância adicional se faz necessária, já que os EAGs são normalmente subnotificados, e eventos raros podem passar despercebidos, mesmo em ECRs grandes. Uma análise de subgrupo indicou que o tratamento com remdesivir possivelmente aumentou a mortalidade em pacientes críticos e possivelmente reduziu a mortalidade em pacientes não graves e graves. O painel julgou a credibilidade geral desse efeito de subgrupo (avaliado com a ferramenta ICEMAN) como insuficiente para que fossem feitas recomendações de subgrupos. O nível baixo de certeza das evidências sobre benefícios e malefícios do remdesivir, resultante do risco de viés e limitações de imprecisão nos estudos incluídos, também contribuiu para esse julgamento.
O resumo do Remdesivir, com INCERTEZAS, EVIDÊNCIAS EMERGENTES E PESQUISAS FUTURAS, com efeitos sobre • desfechos críticos de interesse, principalmente, aqueles que impactam a alocação de recursos, como a necessidade de ventilação mecânica, o tempo de ventilação mecânica e o tempo de hospitalização; • subgrupos específicos, como diferentes níveis de gravidade de doença, diferentes tempos (dias) desde o início da doença, crianças e idosos, gestantes e duração da terapia; • resultados de longo prazo, como mortalidade em desfechos estendidos ou qualidade de vida no longo prazo; • segurança de longo prazo e efeitos colaterais raros, mas importantes; • desfechos relatados pelo paciente, como a carga dos sintomas; • desfechos do tratamento quando usado em combinação com outros agentes, incluindo, entre outros, corticosteroides; • impacto na excreção viral, na eliminação viral e na infectividade do paciente”.
ATENÇÃO: Para saber mais sobre o "Remdesivir (publicado em 20 de novembro de 2020)", importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações na PÁGINA 28 e 43. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53945/OPASWBRAPHECOVID-19210019_por.pdf?
(...) QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Hidroxicloroquina (publicada 17/12/20). As informações a seguir se referem ao papel dos medicamentos no tratamento de pacientes com COVID-19. O arquivo está em PDF, com o nome de: COVID-19 Manejo Clínico (Orientação dinâmica 31 de março de 2021), e permite que qualquer pessoa abra seu conteúdo. Alguns direitos reservados. Esta obra está disponível sob a licença da Creative Commons, e foi elaborada pela Organização Pan-Americana da Saúde 2021 (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo descreve a terceira versão da orientação dinâmica da OMS abordou o uso da hidroxicloroquina (e lopinavir/ritonavir, veja a seguir) em pacientes com COVID-19. Ela se seguiu à pré-publicação do estudo WHO SOLIDARITY, em 15 de outubro de 2020, que relatava os resultados do tratamento com remdesivir, hidroxicloroquina e lopinavir-ritonavir em pacientes hospitalizados com COVID-19. O PAPEL DESSES MEDICAMENTOS NA PRÁTICA CLÍNICA PERMANECE INCERTO, COM LIMITADAS EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS ANTERIORES. O estudo WHO SOLIDARITY acrescentou 11.266 pacientes randomizados (2.570 para remdesivir, 954 para hidroxicloroquina e 1.411 para lopinavir-ritonavir, 6.331 para o tratamento de rotina) e teve potencial de mudar a prática. Evidências: o resumo das evidências para a hidroxicloroquina foi baseado em 30 estudos e 10.921 participantes para os quais a NM forneceu estimativas relativas de efeito para desfechos importantes para o paciente. Cinco dos estudos (414 participantes no total) randomizaram alguns pacientes para a cloroquina. Vale ressaltar, que NÃO há recomendação a administração de hidroxicloroquina ou cloroquina para o tratamento de COVID-19. Observação: ESSA RECOMENDAÇÃO SE APLICA A PACIENTES COM QUALQUER NÍVEL DE GRAVIDADE DA DOENÇA E QUALQUER DURAÇÃO DOS SINTOMAS.
(...) Continuação parte 01... QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Hidroxicloroquina (publicada 17/12/20). BENEFÍCIOS E DANOS: A hidroxicloroquina e a cloroquina provavelmente não reduzem a mortalidade ou a necessidade de ventilação mecânica e podem não reduzir o tempo de hospitalização. A evidências não excluem o potencial para um pequeno risco aumentado de morte e ventilação mecânica com o uso da hidroxicloroquina. O efeito sobre outros desfechos menos importantes, incluindo o tempo para resolução dos sintomas, a hospitalização e o tempo de ventilação mecânica, permanece incerto. A hidroxicloroquina pode aumentar o risco de diarreia e náuseas/vômitos; um achado condizente com a evidência de seu uso em outras enfermidades. Diarreia e vômitos podem aumentar o risco de hipovolemia, hipotensão e lesão renal aguda, especialmente em locais nos quais os recursos de saúde sejam limitados. É incerto se a hidroxicloroquina aumenta ou não o risco de toxicidade cardíaca, incluindo arritmias com risco de vida, e em que grau ela o faz. As análises de subgrupos não indicaram modificação de efeito com base na gravidade da doença (comparando tanto pacientes críticos x graves/não graves ou não graves x críticos/graves) ou idade (comparando pacientes menor de 70 anos versus pacientes com 70 anos ou mais). Além disso, a dose cumulativa e as concentrações mínimas séricas previstas no Dia 3 não modificaram o efeito para nenhum desfecho. Portanto, presumimos efeitos semelhantes em todos os subgrupos. Também revisamos as evidências comparando o uso de hidroxicloroquina mais azitromicina versus hidroxicloroquina isoladamente. Não houve evidências de que a adição de azitromicina modificou o efeito da hidroxicloroquina para qualquer desfecho (certeza muito baixa).
O resumo da Hidroxicloroquina, com INCERTEZAS, EVIDÊNCIAS EMERGENTES E PESQUISAS FUTURAS, apesar de ainda existir uma certa incerteza, o painel do GDG concluiu que pesquisas adicionais provavelmente não seriam capazes de detectar um subgrupo de pacientes para quem a hidroxicloroquina traria benefícios nos desfechos mais importantes (mortalidade, ventilação mecânica), isso considerando os resultados invariavelmente observados nos estudos, independentemente da gravidade da doença ou localidade”.
ATENÇÃO: Para saber mais sobre o "Hidroxicloroquina (publicada em 17 de dezembro de 2020), importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações na PÁGINA 18 e 43. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53945/OPASWBRAPHECOVID-19210019_por.pdf?
Qual é a visão da OPAS e OMS em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento e profilaxia contra COVID-19? (Parte 01)
(...) Todo país é soberano para decidir sobre seus protocolos clínicos de uso de medicamentos. Embora a hidroxicloroquina e a cloroquina sejam produtos licenciados para o tratamento de outras doenças – respectivamente, doenças autoimunes e malária –, não há evidência científica até o momento de que esses medicamentos sejam eficazes e seguros no tratamento da COVID-19. As evidências disponíveis sobre benefícios do uso de cloroquina ou hidroxicloroquina são insuficientes, a maioria das pesquisas até agora sugere que não há benefício e já foram emitidos alertas sobre efeitos colaterais do medicamento. Por isso, enquanto não haja evidências científicas de melhor qualidade sobre a eficácia e segurança desses medicamentos, a OPAS recomenda que eles sejam usados apenas no contexto de estudos devidamente registrados, aprovados e eticamente aceitáveis. O ensaio clínico (série de pesquisas padronizadas) internacional chamado Estudo Solidariedade foi lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros em março de 2020, com o objetivo de ajudar a encontrar um tratamento eficaz para a COVID-19. Com base em evidências científicas de pesquisas laboratoriais, em animais e humanos, foram selecionadas no Estudo Solidariedade algumas opções de tratamento para análise quanto à eficácia no tratamento da COVID-19. Uma delas foi o uso de cloroquina* ou hidroxicloroquina. As demais opções foram: o uso de remdesivir; de lopinavir/ritonavir; e de lopinavir/ritonavir com interferon beta-1a.
Qual é a visão da OPAS e OMS em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento e profilaxia contra COVID-19? (Parte 02)
(...) Continuação parte 01... foi lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros em março de 2020, com o objetivo de ajudar a encontrar um tratamento eficaz para a COVID-19. Com base em evidências científicas de pesquisas laboratoriais, em animais e humanos, foram selecionadas no Estudo Solidariedade algumas opções de tratamento para análise quanto à eficácia no tratamento da COVID-19. Uma delas foi o uso de cloroquina* ou hidroxicloroquina. As demais opções foram: o uso de remdesivir; de lopinavir/ritonavir; e de lopinavir/ritonavir com interferon beta-1a. Tendo se reunido em 23 de maio de 2020, o Grupo Executivo do Estudo Solidariedade decidiu implementar uma pausa temporária do braço de hidroxicloroquina do estudo, devido a preocupações levantadas sobre a segurança do medicamento. Essa decisão foi tomada como precaução, enquanto os dados de segurança foram revisados pelo Comitê de Segurança e Monitoramento de Dados do Estudo Solidariedade. Em 3 de junho de 2020, com base nos dados de mortalidade disponíveis, os membros do comitê recomendaram que não havia motivos para modificar o protocolo do estudo. O Grupo Executivo então recebeu esta recomendação e endossou a continuidade de todos os ramos do Estudo Solidariedade, incluindo a hidroxicloroquina.
Qual é a visão da OPAS e OMS em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento e profilaxia contra COVID-19? (Parte 03)
(...) Continuação parte 02...Posteriormente, com base em novas descobertas, a OMS anunciou em 17 de junho de 2020 que o braço de hidroxicloroquina do Estudo Solidariedade que buscava encontrar um tratamento eficaz para COVID-19 foi interrompido. O Grupo Executivo do estudo e os principais pesquisadores tomaram a decisão baseados em evidências do Estudo Solidariedade (incluindo dados do estudo francês Discovery), do ensaio Recovery do Reino Unido e de uma revisão Cochrane de outras evidências sobre a hidroxicloroquina. Os dados e os resultados anunciados mostraram que a hidroxicloroquina não resulta na redução da mortalidade de pacientes com COVID-19 hospitalizados, quando comparados com o padrão de atendimento. Com isso, os pesquisadores decidiram não randomizar outros pacientes para hidroxicloroquina no Estudo Solidariedade. Esta decisão se aplicou apenas à condução do Estudo Solidariedade em pacientes hospitalizados e não afetou a possível avaliação em outros estudos de hidroxicloroquina ou lopinavir/ritonavir em pacientes não hospitalizados ou como profilaxia pré ou pós-exposição para COVID-19. Em outubro de 2020, os resultados do Estudo Solidariedade apontaram que os quatro tratamentos avaliados (remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir e interferon) tiveram pouco ou nenhum efeito na mortalidade geral, início da ventilação e duração da internação em pacientes hospitalizados.
Qual é a visão da OPAS e OMS em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento e profilaxia contra COVID-19? (Parte 04)
(...) Continuação parte 3... No dia 1 de março de 2021, um painel de especialistas internacionais do Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS afirmou, na publicação The BMJ, que a hidroxicloroquina não deve ser usada para prevenir a infecção em pessoas que não têm COVID-19. A forte recomendação do grupo foi baseada em evidências de alta certeza de seis ensaios clínicos randomizados envolvendo mais de 6.000 participantes com e sem exposição conhecida a uma pessoa infectada por COVID-19. A evidência de alta certeza mostrou que a hidroxicloroquina não teve efeito significativo na morte e admissão ao hospital, enquanto a evidência de certeza moderada mostrou que a hidroxicloroquina não teve efeito significativo na infecção por COVID-19 confirmada em laboratório e provavelmente aumentava o risco de efeitos adversos. Como tal, o painel considerou que este medicamento não é mais uma prioridade de pesquisa e que os recursos devem ser usados para avaliar outros medicamentos mais promissores para prevenir COVID-19. A recomendação do dia 1 de março de 2021 é a primeira versão de uma living guideline para medicamentos voltados à prevenção de COVID-19, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde com o apoio metodológico da MAGIC Evidence Ecosystem Foundation. Seu objetivo é fornecer orientação confiável sobre o manejo de COVID-19 e ajudar os médicos a tomarem melhores decisões com seus pacientes. As living guidelines são úteis em áreas de pesquisa de rápida evolução, como a relacionada à COVID-19, porque permitem que os pesquisadores atualizem resumos de evidências previamente avaliados e revisados por pares.
Qual é a visão da OPAS e OMS em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento e profilaxia contra COVID-19? (Parte Final)
(...) Continuação parte 4... Confira o documento da OPAS “Atualização contínua da terapia potencial COVID-19: resumo de revisões sistemáticas rápidas” para mais detalhes e informações sobre potenciais tratamentos. A OMS e OPAS continuarão a analisar as evidências produzidas sobre o tema, de modo a prover os países e suas populações com informações baseadas na ciência. *De acordo com o protocolo de pesquisa inicial, a cloroquina e a hidroxicloroquina foram selecionadas como possíveis medicamentos a serem testados no Estudo Solidariedade. No entanto, os testes só foram realizados com a hidroxicloroquina. Assim, a cloroquina foi removida no dia 25 de maio de 2020 das opções de tratamento em estudo listadas na página do Estudo Solidariedade.
Para saber mais(1): Acessar link Estudo Solidariedade: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/global-research-on-novel-coronavirus-2019-ncov/solidarity-clinical-trial-for-covid-19-treatments. Para saber mais(2): Publicação The BMJ: https://www.bmj.com/content/372/bmj.n526. Para saber mais(3): Recomendação do dia 1 de março de 2021: https://www.bmj.com/company/newsroom/who-expert-panel-strongly-advises-against-use-of-hydroxychloroquine-to-prevent-covid-19/ Para saber mais(4): Documento da OPAS “Atualização contínua da terapia potencial COVID-19: resumo de revisões sistemáticas rápidas” para mais detalhes e informações sobre potenciais tratamentos, no link: https://iris.paho.org/handle/10665.2/52719?locale-attribute=pt
(...) QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Lopinavir/ritonavir (Publicada em 17/12/20). As informações a seguir se referem ao papel dos medicamentos no tratamento de pacientes com COVID-19. O arquivo está em PDF, com o nome de: COVID-19 Manejo Clínico (Orientação dinâmica 31 de março de 2021), e permite que qualquer pessoa abra seu conteúdo. Alguns direitos reservados. Esta obra está disponível sob a licença da Creative Commons, e foi elaborada pela Organização Pan-Americana da Saúde 2021 (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo relata a terceira versão da orientação dinâmica da OMS abordou o uso de lopinavir/ritonavir em pacientes com COVID-19. Seguiu-se à pré-publicação do estudo WHO SOLIDARITY, em 15 de outubro de 2020, relatando os resultados do tratamento com remdesivir, hidroxicloroquina e lopinavir-ritonavir em pacientes hospitalizados com COVID-19. O PAPEL DESSAS DROGAS NA PRÁTICA CLÍNICA PERMANECEU INCERTO, COM LIMITADAS EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS ANTERIORES. O estudo WHO SOLIDARITY acrescentou 11.266 pacientes randomizados (2.570 para remdesivir, 954 para hidroxicloroquina e 1.411 para lopinavir-ritonavir, 6.331 para o tratamento de rotina) e teve potencial de mudar a prática. Evidências para lopinavir/ritonavir, o resumo das evidências foi baseado em 7 estudos com 7.429 participantes. É importante observar, que nenhum dos estudos incluídos envolveu crianças ou adolescentes menores de 19 anos. Vale ressaltar, que NÃO há recomendação a administração de lopinavir/ritonavir para o tratamento de COVID-19. Observação: essa recomendação se aplica a pacientes com qualquer nível de gravidade da doença e qualquer duração dos sintomas.
(...) Continuação parte 01... BENEFÍCIOS E DANOS. Lopinavir/ritonavir (Publicada em 17/12/20): O painel do GDD encontrou falta de evidências de que lopinavir/ritonavir melhorasse os desfechos que são importantes para os pacientes, como redução da mortalidade, necessidade de ventilação mecânica, tempo até a melhora clínica e outros. Para mortalidade e necessidade de ventilação mecânica, isso se baseou em evidências de certeza moderada, para os outros desfechos, em evidências de certeza baixa ou muito baixa. Houve evidências de baixa certeza de que lopinavir/ritonavir pode aumentar o risco de diarreia e náuseas e vômitos, um achado consistente com a evidência indireta que avalia seu uso em pacientes com HIV. Diarreia e vômitos podem aumentar o risco de hipovolemia, hipotensão e lesão renal aguda, especialmente em locais nos quais os recursos de saúde sejam limitados. Houve efeito incerto na eliminação viral e lesão renal aguda. A análise de subgrupos não indicou modificação de efeito com base na gravidade da doença (comparando tanto pacientes críticos x graves/não graves ou não graves x críticos/graves) ou idade (comparando pacientes com menor de 70 anos versus pacientes com 70 anos ou mais). Como não houve evidências de um efeito estatístico de subgrupo, não avaliamos formalmente o uso da ferramenta ICEMAN. O resumo do Lopinavir/ritonavir, com INCERTEZAS, EVIDÊNCIAS EMERGENTES E PESQUISAS FUTURAS, indica, que apesar de ainda existir uma certa incerteza, o painel do GDG concluiu que pesquisas adicionais provavelmente não seriam capazes de detectar um subgrupo de pacientes para quem lopinavir/ritonavir traria benefícios nos desfechos mais importantes (mortalidade, ventilação mecânica), isso considerando os resultados invariavelmente observados nos estudos, independentemente da gravidade da doença ou localidade”.
ATENÇÃO: Para saber mais sobre o "Hidroxicloroquina (publicada em 17 de dezembro de 2020), importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações na PÁGINA 24 e 43. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53945/OPASWBRAPHECOVID-19210019_por.pdf?
(...) QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? As informações a seguir se referem ao papel dos medicamentos no tratamento de pacientes com COVID-19. O arquivo está em PDF, com o nome de: COVID-19 Manejo Clínico (Orientação dinâmica 31 de março de 2021), e permite que qualquer pessoa abra seu conteúdo. Alguns direitos reservados. Esta obra está disponível sob a licença da Creative Commons, e foi elaborada pela Organização Pan-Americana da Saúde 2021 (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo atualiza as informações, e "faz a recomendação de que a IVERMECTINA NÃO SEJA USADA EM PACIENTES COM COVID-19, EXCETO NO CONTEXTO DE UM ESTUDO CLÍNICO. As recomendações anteriores incluem: (1) uma forte recomendação para corticosteroides sistêmicos em pacientes com COVID-19 grave e crítica; (2) uma recomendação condicional contra corticosteroides sistêmicos em pacientes com COVID-19 não grave; (3) uma recomendação condicional contra remdesivir em pacientes hospitalizados com COVID-19; (4) uma forte recomendação CONTRA a hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19 de qualquer gravidade; (5) uma forte recomendação CONTRA lopinavir/ritonavir em pacientes com COVID-19 de qualquer gravidade. Como foi criada esta orientação: esta orientação dinâmica representa uma inovação da Organização Mundial da Saúde (OMS), impulsionada pela necessidade urgente de colaboração global para fornecer orientações sobre a COVID-19 confiáveis e em evolução, orientando políticas e práticas em todo o mundo. A OMS fez parceria com a organização sem fins lucrativos Magic Evidence Ecosystem Foundation (MAGIC) para apoio metodológico, desenvolvimento e disseminação de orientações dinâmicas para medicamentos para prevenção e tratamento da COVID-19. Estas orientações também são publicadas no BMJ (https://www.bmj.com/), apoiadas por duas revisões sistemáticas dinâmicas com análise em rede que orientam as recomendações. Um Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes (GDD) internacional, composto por especialistas em conteúdo, médicos, pacientes, especialistas em ética e metodologistas, produziu recomendações, seguindo os padrões para desenvolvimento de orientações confiáveis usando a abordagem da Classificação de recomendações, avaliação, desenvolvimento e análises (GRADE). Nenhum conflito de interesse foi identificado para qualquer membro do painel ou outros contribuidores no processo de desenvolvimento das orientações"
(...) Continuação Parte 01... Ivermectina. Evidências mais recentes: os resultados de uma revisão sistemática e uma metanálise em rede (NMA) dinâmicas que reuniram dados de 16 estudos clínicos randomizados (ECRs) com 2.407 participantes, incluindo pacientes internados e ambulatoriais com COVID-19, orientaram a recomendação sobre a ivermectina. (3) Os efeitos da ivermectina sobre a mortalidade, a necessidade de ventilação mecânica invasiva, a hospitalização, o tempo de hospitalização e o tempo para eliminação viral permanecem muito incertos (todas evidências de certeza muito baixa). A incerteza resulta de preocupações mportantes relacionadas ao risco de viés nos estudos incluídos e à Imprecisão proveniente de um número muito baixo de eventos e, em alguns casos, amplos intervalos de confiança (ICs) em estimativas combinadas. A ivermectina pode aumentar o risco de eventos adversos graves (EAGs) levando à interrupção do medicamento [razão de probabilidade (OR) 3,07; IC de 95%: 0,77–12,09; evidência de baixa certeza] e pode ter pouco ou nenhum impacto no tempo até a melhora clínica [diferença média (DM) 0,5 dias a menos; IC de 95%: 1,7 dias a menos para 1,1 dias a mais; evidência de baixa certeza]. Não houve efeito de subgrupo confiável com base na dose. As análises de subgrupos não foram realizadas examinando as diferenças na idade ou a gravidade da doença entre os estudos, de acordo com nossa decisão predefinida de limitar a análise dos subgrupos às comparações feitas dentro do estudo.
Entender as recomendações: ao passar da evidência para a recomendação de não usar a ivermectina, exceto no contexto de um estudo clínico, o painel enfatizou o grande grau de incerteza nas evidências sobre mortalidade, necessidade de ventilação mecânica, necessidade de internação hospitalar, tempo até a melhora clínica e outros desfechos importantes para o paciente. Continua a existir potencial para danos com um risco aumentado de eventos adversos que conduzem à interrupção do medicamento em estudo. O painel acreditava que a maioria dos pacientes bem informados relutaria em usar um edicamento para o qual as evidências deixavam grande incerteza quanto aos efeitos. O painel considerou que fatores contextuais como recursos, viabilidade, aceitabilidade e equidade provavelmente não alterariam a recomendação para os países e os sistemas de saúde. Acesse o site da OMS para obter a versão mais recente da orientação, também disponível no BMJ como Recomendações rápidas, juntamente com a metanálise dinâmica em rede (LNMA), uma das principais fontes de evidências para as orientações. A LNMA atualizada que orienta a recomendação sobre a ivermectina foi publicada no BMJ, com a orientação atualizada no BMJ pendente.
(...) Continuação Parte 02... estudo especifica e recomenda NÃO USAR IVERMECTINA EM PACIENTES COM COVID-19, EXCETO NO CONTEXTO DE UM ESTUDO CLÍNICO. Observação: "... essa recomendação se aplica a pacientes com qualquer nível de gravidade da doença e qualquer duração dos sintomas. A recomendação de usar um medicamento apenas no contexto de um estudo clínico é apropriada quando há evidências de certeza muito baixa e pesquisas futuras têm um grande potencial para reduzir a incerteza sobre os efeitos da intervenção e para fazer isso a um custo razoável.
BENEFÍCIOS E DANOS: Os efeitos da ivermectina na mortalidade, na ventilação mecânica, na hospitalização, no tempo de hospitalização e na eliminação viral permanecem incertos devido à pouca certeza das evidências que abordam cada um desses desfechos. A ivermectina pode ter pouco ou nenhum efeito no tempo até a melhora clínica (evidência de baixa certeza). A ivermectina pode aumentar o risco de EAGs levando à descontinuação do medicamento (evidência de baixa certeza). As análises de subgrupos não indicaram modificação do efeito com base na dose. Não foi possível examinar subgrupos com base na idade do paciente ou gravidade da doença devido a dados insuficientes do estudo. Portanto, assumimos efeitos semelhantes em todos os subgrupos. Essa recomendação se aplica a pacientes com qualquer nível de gravidade da doença e qualquer duração dos sintomas".
Vale ressaltar, que NÃO há recomendação a de usar Ivermectina em pacientes com COVID-19, exceto no contexto de um estudo clínico. OBSERVAÇÃO: essa recomendação se aplica a pacientes com qualquer nível de gravidade da doença e qualquer duração dos sintomas. A recomendação de usar um medicamento apenas no contexto de um estudo clínico é apropriada quando há evidências de certeza muito baixa e pesquisas futuras têm um grande potencial para reduzir a incerteza sobre os efeitos da intervenção e para fazer isso a um custo razoável.
O resumo da Ivermectina, com INCERTEZAS, EVIDÊNCIAS EMERGENTES E PESQUISAS FUTURAS, "dado o nível muito baixo de certeza das estimativas para os desfechos de interesse mais importantes, o GDG considerou que mais estudos clínicos de alta qualidade sobre esse medicamento seriam indispensáveis antes que se possa fazer qualquer recomendação sobre seu uso como parte dos cuidados clínicos. Isso inclui mais ECRs que incluam tanto pacientes internados quanto pacientes ambulatoriais, bem como pacientes com diferentes níveis de gravidade da doença e tratados com diferentes esquemas de administração da ivermectina. O foco desses estudos deve ser nos desfechos importantes para o paciente como mortalidade, qualidade de vida, necessidade de hospitalização, necessidade de ventilação mecânica invasiva e tempo até a melhora clínica ou dos sintomas. Além disso, é importante caracterizar melhor os possíveis malefícios da ivermectina para pacientes com COVID-19"".
ATENÇÃO: Para saber mais sobre a " Ivermectina (Apenas em situações de pesquisa), importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações na PÁGINA 14 e 43. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53945/OPASWBRAPHECOVID-19210019_por.pdf?
Ivermectina: Os 4 aspectos CONTRA e a possibilidade em pacientes com COVID-19.
(...) Na prática atual, numerosos estudos clínicos randomizados (aleatórios/amostragens) de muitos medicamentos estão em andamento para orientar melhor a prática. A versão da orientação dinâmica da
COVID-19, "Manejo Clínico Orientação dinâmica (31 de março de 2021)", publicada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), "contém novas informações e uma recomendação sobre a ivermectina”. Este cuidado que sempre se faz presente, se justifica pela necessidade de um estudo mais aprofundado, e o aumento da atenção internacional sobre a ivermectina como "possível" tratamento para a COVID-19. Assim sendo, as recomendações da ivermectina nesta atualização, aconselha e recomenda, que a ivermectina NÃO seja usada em pacientes com COVID-19, EXCETO, no contexto de um estudo clínico. As recomendações anteriores incluem: 1) Uma forte recomendação para corticosteroides sistêmicos em pacientes com COVID-19 grave e crítica. 2) Uma recomendação condicional contra corticosteroides sistêmicos em pacientes com COVID-19 não grave. 3) Uma recomendação condicional CONTRA remdesivir em pacientes hospitalizados com COVID-19. 4) Uma forte recomendação “CONTRA” a HIDROXICLOROQUINA em pacientes com COVID-19 de qualquer gravidade. 4) Uma forte recomendação “CONTRA” lopinavir/ritonavir em pacientes com COVID-19 de qualquer gravidade. Para saber mais (Fonte extensa), sugestionamos uma leitura circunspecta, dos seguintes medicamentos, acomapanhados de seus respectivos números de páginas do arquivo PDF: https://iris.paho.org/handle/10665.2/53945 (copiar o link e colar no https://www.google.com/): Ivermectina (Pag. 14), Hidroxicloroquina (Pag. 18), Lopinavir e Ritonavir (Pag 24), Remdesivir (Pag 28), Corticosteroides sistêmicos (Pag 32), Incertezas e oportunidades pendentes para pesquisas futuras (Pag. 43). Para saber ainda mais: Magic Evidence Ecosystem Foundation (MAGIC): https://magicevidence.org/, BMJ (Melhorar a criação e disseminação de evidências de pesquisa): https://www.bmj.com/ e GRADE (Diretrizes metodológicas): https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_metodologicas_sistema_grade.pdf
(...) QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Corticosteroides sistêmicos (Publicado em 2/9/20). As informações a seguir se referem ao papel dos medicamentos no tratamento de pacientes com COVID-19. O arquivo está em PDF, com o nome de: COVID-19 Manejo Clínico (Orientação dinâmica 31 de março de 2021), e permite que qualquer pessoa abra seu conteúdo. Alguns direitos reservados. Esta obra está disponível sob a licença da Creative Commons, e foi elaborada pela Organização Pan-Americana da Saúde 2021 (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo segue a orientação criada em 22 de junho de 2020, após, a publicação do relatório preliminar do estudo RECOVERY, que atualmente já foi publicado como artigo com revisão por pares. Os corticosteroides estão presentes na Lista-Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS, estão prontamente disponíveis globalmente a baixos custos, e despertam interesse considerável de todos os grupos interessados. O painel de orientações trabalhou com base em duas metanálises que agruparam dados de oito estudos randomizados (7.184 participantes) sobre corticosteroides sistêmicos para COVID-19. As discussões do
painel também foram embasadas por outras duas metanálises, que já foram publicadas, e que reuniram dados de segurança dos
corticosteroides sistêmicos em populações distintas, mas relevantes.
Em 17 de julho de 2020, o painel revisou as evidências de oito ECRs (7.184 pacientes) que avaliaram corticosteroides sistêmicos em comparação com tratamento de rotina na COVID-19. O RECOVERY, o maior dos sete estudos, que disponibilizou dados de mortalidade por subgrupo (grave e não grave), avaliou o efeito de dexametasona 6 mg administrada uma vez ao dia (oral ou intravenosa) por até 10 dias em 6.425 pacientes hospitalizados no Reino Unido (2.104 foram randomizados para dexametasona e 4.321 foram randomizados para tratamento de rotina). No momento da randomização, 16% estavam em ventilação mecânica invasiva ou oxigenação por membrana extracorpórea; 60% estavam recebendo somente oxigênio (com ou sem ventilação não invasiva); e 24% não estavam recebendo nenhum dos dois.
(...) Continuação parte 01... QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Corticosteroides sistêmicos (Publicado em 2/9/20). Os dados de outros sete estudos menores incluíram 63 pacientes não críticos e aproximadamente 700 pacientes críticos (as definições de quadro crítico variaram entre os estudos). Nestes últimos, os pacientes foram incluídos até 9 de junho de 2020, e aproximadamente quatro quintos receberam ventilação mecânica invasiva; aproximadamente metade deles foram randomizados para receber corticoterapia, e a outra metade não recebeu corticoterapia. Os esquemas de corticosteroides incluíram: metilprednisolona 40 mg a cada 12 horas, durante 3 dias, e depois 20 mg a cada 12 horas, durante 3 dias (GLUCOCOVID); dexametasona 20 mg/dia durante 5 dias, seguido de 10 mg/dia durante 5 dias (dois estudos, DEXA-COVID19, CoDEX); hidrocortisona 200 mg por dia, durante 4 a 7 dias, seguido de 100 mg por dia, durante 2 a 4 dias, e depois 50 mg por dia, durante 2 a 3 dias (um estudo, CAPE-COVID); hidrocortisona 200 mg por dia, durante 7 dias (um estudo, REMAP-CAP); metilprednisolona 40 mg a cada 12 horas, por 5 dias (um estudo, Steroids-SARI).
Sete dos estudos foram realizados em países individuais (Brasil, China, Dinamarca, França, Espanha), enquanto o REMAP-CAP foi um estudo internacional (recrutamento em 14 países europeus, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Arábia Saudita e Reino Unido). Todos os estudos relataram mortalidade aos 28 dias após a randomização, exceto um estudo aos 21 dias e outro aos 30 dias. Como os dados de mortalidade de um dos estudos (GLUCOCOVID, n=63) não foram relatados por subgrupo, o painel revisou apenas os dados referentes ao desfecho de ventilação mecânica no referido estudo. Um estudo adicional, que randomizou pacientes hospitalizados com suspeita de infecção pelo SARS-CoV-2, publicado em 12 de agosto de 2020 (MetCOVID), foi incluído como complementar na publicação da metanálise prospectiva (em inglês, prospective meta-analysis, ou PMA), conforme registrado após a busca em registros de estudos clínicos. O estudo complementar mostrou que sua inclusão não teria efeito em outros resultados, além da redução da inconsistência. Para pacientes quadro grave ou crítico de COVID-19 (ver critérios de gravidade da doença citada anteriormente). RECOMENDAMOS CORTICOSTEROIDES SISTÊMICOS EM VEZ DE NÃO CORTICOSTEROIDES.
(...) Continuação parte 02... QUE TRATAMENTOS EXISTEM PARA A COVID-19? Corticosteroides sistêmicos (Publicado em 2/9/20). BENEFÍCIOS E DANOS: Os membros do painel que votaram pela recomendação condicional argumentaram que os estudos que avaliaram corticosteroides sistêmicos para COVID-19 forneceram poucas informações sobre possíveis danos. Entre as duas reuniões do painel, evidências indiretas sobre possíveis efeitos nocivos dos corticosteroides sistêmicos, provenientes de estudos em sepse, SDRA e pneumonia comunitária (PAC) foram adicionadas à tabela-resumo de achados (6, 6, 67). Embora geralmente de baixa certeza, esses dados foram tranquilizadores e sugeriram que os corticosteroides não são associados a um maior risco de eventos adversos, exceto um provável aumento na incidência de hiperglicemia (evidência de certeza moderada; estimativa de efeito absoluto 46 a mais por 1.000 pacientes, IC 95%: 23 a mais a 72 a mais) e hipernatremia (evidência de certeza moderada; 26 a mais por 1.000 pacientes, IC 95%: 13 mais a 41 mais). Os membros do painel também notaram que, devido ao efeito esperado dos corticosteroides sistêmicos na mortalidade, a maioria dos pacientes não recusaria a intervenção com vistas a evitar eventos adversos que aparentemente são bem menos importantes para a maioria dos pacientes do que a morte. Diferentemente dos novos agentes propostos para a COVID-19, os médicos têm vasta experiência com corticosteroides sistêmicos e o painel sentiu-se seguro com o perfil de segurança geral dessa intervenção. Além disso, o painel concluiu que os médicos responsáveis por aplicar estas orientações estariam cientes dos possíveis efeitos colaterais e contraindicações da corticoterapia sistêmica, que podem variar geograficamente em função da flora microbiológica endêmica. Ainda assim, os médicos devem ter cuidado ao usar corticosteroides em pacientes com diabetes ou imunocomprometimento subjacente. Em última análise, o painel fez a recomendação com base em evidências de certeza moderada apontando para uma redução da mortalidade de 28 dias de 8,7% em pacientes críticos e 6,7% em pacientes com quadro grave e não crítico de COVID-19, respectivamente.
Os Corticosteroides, INCERTEZAS, EVIDÊNCIAS EMERGENTES E PESQUISAS FUTURAS: “Corticosteroides e efeitos sobre: • mortalidade de longo prazo e desfechos funcionais em sobreviventes da COVID-19; • pacientes com quadro não grave de COVID-19 (ou seja, pneumonia sem hipoxemia); • desfechos do tratamento quando usado em combinação com terapias adicionais para COVID-19, como novos imunomoduladores. Será cada vez mais importante verificar como esses medicamentos interagem com os corticosteroides sistêmicos. Todas as terapias experimentais para quadro grave a crítico de COVID-19 (incluindo o remdesivir) devem ser comparadas aos corticosteroides sistêmicos, ou combinadas aos corticosteroides sistêmicos e comparadas aos corticosteroides sistêmicos isoladamente; • imunidade e risco de infecção subsequente, o que pode afetar o risco de morte após 28 dias; • desfechos para diferentes preparações de esteroides, diferentes esquemas de administração e momento ideal para início do medicamento”.
ATENÇÃO: Para saber mais sobre a " Corticosteroides sistêmicos (publicado em 2 de setembro de 2020), importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações na PÁGINA 32 e 43. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/53945/OPASWBRAPHECOVID-19210019_por.pdf?
A OMS recomenda o uso de luvas na comunidade para impedir a transmissão do COVID-19?
(...) Não, a OMS não recomenda o uso regular de luvas por pessoas no entorno comunitário. O uso de luvas pode aumentar os riscos de infecção em quem usa ou de transmissão para outras pessoas caso sejam tocadas superfícies contaminadas sem que depois as luvas sejam retiradas e as mãos lavadas. Portanto, em locais públicos como supermercados, além do distanciamento físico, a OMS recomenda instalar na entrada e na saída pontos de higiene das mãos de uso público. Ao melhorar amplamente as práticas de higiene das mãos, os países podem ajudar a impedir a propagação do vírus causador da COVID-19.
Site/Fonte de pesquisa: https://www.paho.org/pt/covid19
O que posso fazer para evitar a propagação da COVID-19 no meu local de trabalho?
(...) O risco de exposição ocupacional à COVID-19 depende da probabilidade de contato próximo (inferior a 1 metro) ou frequente com pessoas que possam estar infectadas com COVID-19 e pelo contato com superfícies e objetos contaminados. As decisões referentes ao fechamento ou reabertura de locais de trabalho e à suspensão ou redução de atividades devem ser tomadas à luz da avaliação de riscos, da capacidade de implementar medidas preventivas e das recomendações das autoridades nacionais para ajuste das medidas sociais e de saúde pública no contexto da COVID-19. As medidas para impedir a transmissão da COVID-19 que se aplicam a todos os locais de trabalho e a todas as pessoas no local de trabalho incluem lavagem das mãos com água e sabão ou desinfetante para as mãos à base de álcool, higiene respiratória (como cobrir a tosse), distanciamento físico de pelo menos 1 metro ou mais (de acordo com as recomendações nacionais), uso de máscaras onde o distanciamento físico não é possível, limpeza e desinfecção regular do ambiente e limitação de viagens desnecessárias. Políticas e mensagens claras, treinamento e educação para funcionários e gerentes, de modo a aumentar a conscientização sobre a COVID-19 são essenciais. O manejo de pessoas com COVID-19 ou seus contatos também é essencial -- por exemplo, os trabalhadores que não estiverem se sentindo bem ou que apresentarem sintomas condizentes com a COVID-19 devem ser instados a ficar em casa, a se autoisolar e a entrar em contato com um médico ou com a linha local de informações sobre a COVID-19 para obter orientação sobre exames e encaminhamento. Nos lugares em que a transmissão comunitária local for alta e o trabalho continuar, permita uma teleconsulta médica, quando disponível, ou dispense a exigência de atestado médico para os trabalhadores que estiverem doentes, para que possam ficar em casa. As pessoas que estiveram em contato próximo no local de trabalho com pessoas com COVID-19, confirmado em laboratório, devem ficar em quarentena por 14 dias a partir da última vez em que houve contato. Um contato é uma pessoa em qualquer uma das seguintes situações, desde 2 dias antes e até 14 dias depois do início dos sintomas do caso confirmado ou provável de COVID-19:
(1) contato presencial com um caso provável ou confirmado de COVID-19 a menos de 1 metro de distância e por mais de 15 minutos;
(2) contato físico direto com um caso provável ou confirmado de COVID-19;
(3) prestação de cuidados diretos a um caso provável ou confirmado de COVID-19 sem usar os equipamentos de proteção individual adequados; ou
(4) outras situações, conforme indicado nas avaliações de risco locais.
Site/Fonte de pesquisa: https://www.paho.org/pt/covid19
Considerações sobre saúde pública e medidas sociais no local de trabalho no contexto da COVID-19 (Parte 01)
(...) AVALIAÇÃO DE RISCO NO LOCAL DE TRABALHO. A COVID-19 é transmitida principalmente através de gotículas respiratórias ou contato com superfícies contaminadas.10 A exposição ocupacional pode ocorrer a qualquer momento no local de trabalho, durante viagens relacionadas ao trabalho para uma área com transmissão comunitária local, no trajeto de ida e volta do local de trabalho. O risco de exposição ocupacional à COVID-19 depende da probabilidade de contato próximo (inferior a 1 metro) ou frequente com pessoas que possam estar infectadas com COVID-19 e pelo contato com superfícies e objetos contaminados. Os seguintes níveis de risco podem ser úteis na realização de uma avaliação de risco no local de trabalho para exposição à COVID-19 e no planejamento de medidas preventivas em locais de trabalho fora da área de saúde. Nessas categorias de risco, a expressão ‘sabidamente infectadas ou suspeitas de estarem infectadas com COVID-19’ geralmente se refere a pessoas
que já apresentaram um exame ou diagnóstico positivoiii. Embora essas pessoas devam ser tratadas isoladamente, algumas profissões ainda podem ter um risco maior de exposição (por exemplo, cuidadores, prestadores de serviços pessoais, quando necessário, funcionários da linha de frente da farmácia).
Baixo risco de exposição – empregos ou tarefas sem contato frequente e próximo com o público em geral e outros colegas de trabalho, visitantes, clientes ou usuários, ou empregados terceirizados, e que não exigem contato com pessoas sabidamente infectadas ou suspeitas de estarem infectadas com COVID-19. Os trabalhadores dessa categoria têm um contato profissional mínimo com o público e com outros colegas de trabalho. Médio risco de exposição – empregos ou tarefas com contato próximo e frequente com o público em geral, ou com outros colegas de trabalho, visitantes, clientes ou usuários, ou empregados terceirizados, mas que não exigem contato com pessoas sabidamente infectadas ou suspeitas de estarem infectadas com COVID-19. Nas áreas em que continuam a ser relatados casos de COVID-19, esse nível de risco pode se aplicar a trabalhadores que tenham contato ocupacional frequente e próximo com o público em geral, visitantes ou clientes em ambientes de trabalho de alta densidade populacional (por exemplo, mercados de alimentos, estações de ônibus, transporte público e outras atividades de trabalho em que seja difícil manter o distanciamento físico de pelo menos 1 metro) ou tarefas que exijam contato próximo e frequente entre colegas de trabalho. Nas áreas sem transmissão comunitária da COVID-19, esse cenário pode incluir contato frequente com pessoas que retornam de áreas com transmissão comunitária. Alto risco de exposição – empregos ou tarefas com alto potencial de contato próximo com pessoas sabidamente infectadas ou suspeitas de ter COVID-19, bem como contato com objetos e superfícies possivelmente contaminados pelo vírus.
Considerações sobre saúde pública e medidas sociais no local de trabalho no contexto da COVID-19 (Parte Final)
(...) Continuação Parte 01... Exemplos de tais cenários de exposição fora dos estabelecimentos de saúde incluem o transporte de pessoas sabidamente infectadas ou suspeitas de ter a COVID-19 em veículos fechados, sem separação entre o motorista e o passageiro, a prestação de serviços domésticos ou atendimento domiciliar para pessoas com COVID-19 e contato com cadáveres de pessoas que eram sabidamente
infectadas ou suspeitas de terem COVID-19 no momento de sua morte. No mesmo ambiente de trabalho, pode haver serviços com diferentes níveis de risco, e tarefas e empregos distintos podem ter um
nível semelhante de exposição. Portanto, uma avaliação de risco deve ser realizada para cada ambiente de trabalho específico e para cada serviço ou grupo de trabalho. Para cada avaliação de risco, é prudente considerar o ambiente, a tarefa, a ameaça, se houver (por exemplo, para a equipe da linha de frente) e os recursos disponíveis, como equipamentos de proteção individual. Alguns trabalhadores podem estar sob maior risco de desenvolver doença grave por COVID-19 devido à idade ou problemas médicos preexistentes; isso deve ser levado em consideração na avaliação de riscos para os indivíduos. Os trabalhadores de serviços públicos essenciais, como segurança e polícia, comércio de alimentos, setor hoteleiro, transporte público, entregas, água e saneamento e os da linha de frente podem estar sob maior risco de exposição a riscos ocupacionais para a saúde e segurança. Empregadores e gerentes, em consulta com os trabalhadores, devem realizar e atualizar regularmente a avaliação de risco para exposição ocupacional à COVID-19, preferencialmente com o apoio de serviços de saúde do trabalho.
ATENÇÃO: Para saber mais sobre as "Considerações sobre saúde pública e medidas sociais no local de trabalho no contexto da COVID-19 (Anexo de Considerações sobre o ajuste de medidas
de saúde pública e sociais no contexto da COVID-19 10/5/20, importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações nas PÁGINAS 01 e 02. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52133/OPASWBRACOVID1920060_por.pdf?
Considerações para quarentena dos contatos de casos de COVID-19 (Parte 01)
(...) Introdução e considerações para quarentena dos contatos de casos de COVID-19 (Orientação provisória 19 de agosto de 2020). À medida que a pandemia COVID-19 continua a evoluir, os Estados Membros precisam implementar uma série completa de medidas de saúde pública adaptadas ao contexto local e à epidemiologia da doença. O objetivo geral é controlar a COVID-19, desacelerando a transmissão do vírus e evitando a doença e a mortalidade associada. Diversas medidas fundamentais de saúde pública capazes de interromper as cadeias de transmissão são centrais para essa estratégia completa, incluindo (1) identificação, isolamento, testagem e atendimento clínico a todos os casos, (2) rastreamento e quarentena de contatos e (3) promoção de distanciamento físico de no mínimo 1 metro, combinado à higienização frequente das mãos e etiqueta espiratória. Esses três componentes devem ser centrais para qualquer resposta nacional à COVID-19. Quarentena significa “restrição de atividades e/ou segregação de pessoas suspeitas (…) que não tenham sintomas,como forma de prevenir a possível propagação da infecção ou contaminação.”3 O uso da quarentena para controlar doenças infecciosas tem um longo histórico, que remonta a séculos. Hoje, muitos países têm autoridade legal para impor quarentena que, de acordo com o artigo 3 do Regulamento Sanitário Internacional (2005), deve respeitar plenamente a dignidade, os direitos humanos e as liberdades fundamentais das pessoas.
Considerações para quarentena dos contatos de casos de COVID-19 (Parte Final)
(...) Continuação parte 01... Considerações para quarentena dos contatos de casos de COVID-19 Há dois cenários em que a quarentena pode ser implementada: (1) para viajantes provenientes de áreas com transmissão comunitária e (2) para contatos de casos conhecidos. Este documento contém uma orientação provisória aos Estados Membros sobre a aplicação da quarentena no último cenário, ou seja, para os contatos de casos confirmados ou prováveis de COVID-19. Sendo assim, esta orientação destina-se a autoridades nacionais responsáveis por políticas locais ou nacionais relativas à quarentena de contatos de casos confirmados ou prováveisde COVID-195 e por assegurar a adesão a medidas de prevenção e controle de infecções (PCI).
Conforme mencionado, a quarentena também pode ser usada no contexto de viagens e está incluída no marco jurídico do Regulamento Sanitário Internacional (2005),especificamente:
(1) Artigo 30 − Viajantes sob observação de saúde pública.
(2) Artigo 31 − Medidas sanitárias relativas à entrada de viajantes.
(3) Artigo 32 − Tratamento dos viajantes.
Os Estados Membros têm, de acordo com a Carta das Nações Unidas e com os princípios do direito internacional, o direito soberano de criar leis e aplicá-las, para o cumprimento de suas políticas de saúde, mesmo quando essa legislação restringir a circulação dos indivíduos. O uso da quarentena no contexto de medidas relativas a viagens pode postergar a introdução ou reintrodução do SARSCoV-2 em um país ou área, postergar o pico de transmissão, ou os dois. No entanto, uando implementada de forma incorreta, a quarentena de viajantes pode criar fontes adicionais de contaminação e disseminação da doença. Pesquisas recentes mostram que, quando implementada em conjunto com outras intervenções de saúde pública, a quarentena pode ser eficaz na prevenção de novos casos de COVID-19 ou óbitos. Estados Membros que optarem por aplicar medidas de quarentena aos viajantes na chegada ao destino devem fazê-lo com base em uma avaliação dos riscos e tendo em vista as circunstâncias locais. O escopo deste documento de orientação provisória, portanto, restringe-se ao uso da quarentena para contatos de casos confirmados ou prováveis de COVID-19.
ATENÇÃO: Para saber mais sobre a Introdução e considerações para quarentena dos contatos de casos de COVID-19 (Orientação provisória 19 de agosto de 2020), importante acessar ao Download Automático (Gratuito) do arquivo em PDF, e obter mais infromações nas PÁGINAS 01 e 02. Segue o link: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52616/OPASWBRACOVID-1920101_por.pdf?
Guia do Isolamento Domiciliar – COVID-19 (COMO PREPARAR SUA CASA PARA CONVIVER COM SUSPEITOS DE INFECÇÃO)
(...) COMO PREPARAR SUA CASA PARA CONVIVER COM SUSPEITOS DE INFECÇÃO, OU PACIENTES INFECTADOS, POR CORONAVÍRUS: "... O isolamento pode ser conceituado como a “separação de uma pessoa ou grupo de pessoas conhecidas ou razoavelmente consideradas infectadas com uma doença transmissível e potencialmente infecciosa daqueles que não estão infectados para prevenir a propagação da doença transmissível. O isolamento para fins de saúde pública pode ser voluntário ou obrigatório por ordem de saúde pública federal, estadual ou local”. De acordo com a médica infectologista Roberta Schiavon, “integrante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a primeira orientação é destinar um quarto e um banheiro para uso exclusivo da pessoa infectada ou com suspeita de infecção. Quando o local não tem mais de um quarto e mais de um banheiro, a recomendação é deixar o quarto para a pessoa suspeita e, quem não apresenta sintomas, deve dormir na sal (por exemplo)”. Nos casos de “salas compartilhadas ou casas com apenas um cômodo, pessoas infectadas e pessoas sem a doença não podem compartilhar o mesmo sofá, cadeira ou colchão. A recomendação é manter 2 metros de distância da pessoa infectada ou suspeita”. IMPORTANTE: O “cômodo com o paciente isolado deve ficar todo o tempo com a porta fechada. Mas é necessário manter a janela aberta para ter ventilação e entrada de luz solar. A pessoa infectada ou com suspeita de infecção tem de trocar a própria roupa de cama. Se houver secreções na roupa de cama, ela deve embalar em um saco plástico antes de levar à máquina de lavar ou ao tanque”. É “importante manter uma lixeira ao lado da cama, com saco plástico, para jogar o lixo. Quando o recipiente estiver cheio, a pessoa deve fechar a sacola e só depois despejar em lixeiras comuns, seja da casa, da rua ou do prédio”. O infectologista e consultor da SBI , Renato Grinbaum, alerta que "Moradores de casas menores e com número maior de pessoas precisarão ter mais cuidados higiênicos quanto a espirro, tosse e compartilhamento de objeto. ATENÇÃO/Fonte: GUIA DO ISOLAMENTO DOMICILIAR, Governo do Estado do Paraná: http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/GUIA-DO-ISOLAMENTO-DOMICILIAR#
(...) Os “sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Pessoas de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade de respirar/falta de ar, dor/pressão no peito ou perda da fala ou movimento devem procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, é recomendável ligar primeiro para a(o) médica(o) ou serviço de saúde, para que a(o) paciente possa ser encaminhada(o) para a clínica certa”. Fonte: https://www.paho.org/pt/covid19.